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Mídia: China tem usado base militar em Cuba desde 2019 para coletar informações sobre Estados Unidos

A China tem usado uma base militar em Cuba para coletar informações sobre os EUA desde 2019, informa o jornal Politico, citando uma autoridade norte-americana não identificada.
Sputnik
O The Wall Street Journal, com base em autoridades estadunidenses bem informadas, relatou em 8 de junho que a China e Cuba haviam acordado secretamente estabelecer uma base chinesa na ilha para possível vigilância dos Estados Unidos.
De acordo com o Politico, citando um membro não identificado da administração do presidente Biden, a base foi estabelecida antes de Biden chegar ao poder.

"Quando este governo [Biden] assumiu o cargo em janeiro de 2021, fomos informados sobre uma série de esforços sensíveis da China em todo o mundo para expandir sua logística no exterior, base e infraestrutura de coleta de informações globalmente. [...] Esse esforço incluiu a existência de instalações de coleta de inteligência da China em Cuba. De fato, a China realizou uma atualização de suas instalações de coleta de inteligência em Cuba em 2019. Isso está bem documentado no registro de inteligência", disse o funcionário anônimo.

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De acordo com o Politico, citando um funcionário, a administração dos EUA foi instruída pelo presidente a "resolver o problema" por meio de um envolvimento diplomático com a China.
A fonte afirmou que os Estados Unidos seguirão impedindo a China de expandir sua presença em Cuba.
Em 9 de junho, o Ministério das Relações Exteriores de Cuba negou informações sobre um acordo com a China para a construção de uma base militar para espionar os Estados Unidos.
Mais cedo, o coordenador de comunicações estratégicas do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, John Kirby, disse que seu país está ciente dos relatos de um suposto acordo entre a China e Cuba para estabelecer uma base de espionagem chinesa na ilha, mas afirmou que são "falsos".
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