Operação militar especial russa

Presidente da Comissão Europeia se opõe ao cessar-fogo na Ucrânia: 'Desestabilizaria a região'

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, declarou em um fórum de segurança na Eslováquia que se opõe a propostas para alcançar um cessar-fogo na Ucrânia porque, em sua opinião, isso apenas congelaria o conflito.
Sputnik
"Um cessar-fogo apenas congelará o conflito e não trará paz duradoura.[...] O cessar-fogo seria instável e desestabilizaria a região ao longo da linha de contato. Não. Uma paz justa significa a retirada das tropas russas do território da Ucrânia", disse von der Leyen.
Ela também lembrou a posição da Comissão Europeia de "não fazer nada na Ucrânia sem a Ucrânia" e mais uma vez apoiou a fórmula de paz do presidente ucraniano Vladimir Zelensky.
Desde 24 de fevereiro de 2022, a Rússia continua uma operação militar especial na Ucrânia cujos objetivos são proteger a população do genocídio do regime de Kiev e enfrentar os riscos à segurança nacional representados pelo avanço da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para o leste.
Até o momento, a Ucrânia condicionou a cessação das hostilidades à recuperação de todos os territórios, incluindo a Crimeia, que se juntou à Rússia em março de 2014.
A Rússia, embora tenha repetidamente declarado a sua vontade de procurar uma solução negociada, insiste na necessidade de atingir todos os objetivos da sua operação especial e considera que, de momento, só é possível fazê-lo por meios militares. O conflito na Ucrânia, segundo o Kremlin, pode caminhar para uma solução política desde que sejam tidas em conta a situação de fato e a nova realidade territorial.
A última rodada das negociações de paz russo-ucranianas ocorreu no final de março de 2022 em Istambul. Desde então, as partes não retomaram essas consultas.
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