Panorama internacional

Comitê da China do Congresso dos EUA recomenda participação da Índia na OTAN+5

A OTAN+5 inclui, além dos 31 Estados-membros, a Austrália, Nova Zelândia, Japão, Israel e a Coreia do Sul, que um comitê do Congresso dos EUA quer ver agindo em conjunto contra a China.
Sputnik
O Comitê Seleto da Câmara dos Representantes sobre o Partido Comunista Chinês recomendou fortalecer a OTAN e seus parceiros próximos com a inclusão da Índia, informou no sábado (27) o jornal indiano The Economic Times.
A chamada NATO Plus, atualmente NATO+5, ou OTAN+5, é um acordo de segurança que inclui a OTAN e cinco países alinhados, a Austrália, Nova Zelândia, Japão, Israel e a Coreia do Sul, com o objetivo declarado de impulsionar a cooperação global de defesa.
Entre outras medidas aprovadas nesta semana, o Comitê Seleto americano prevê fornecer mais armamentos a Taiwan.
Ele espera que a recomendação seja incluída na Lei de Autorização de Defesa Nacional (NDAA, na sigla em inglês) de 2024 dos EUA e depois se torne lei no país.
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Para esse fim, o Congresso deve aprovar uma legislação semelhante à Lei STAND with Taiwan (Lei Estamos com Taiwan) de 2023, que obriga o desenvolvimento de um pacote de sanções econômicas a ser empregue no caso de um ataque da República Popular da China a Taiwan, afirmou o comitê. Para que elas fossem eficazes, sublinha ele, elas teriam de ser aplicadas pelo G7, a OTAN, a OTAN+5 e os Estados-membros do Quad, parceria formada, além dos EUA, pela Austrália, o Japão e a Índia.
O Comitê Seleto ainda recomendou combater em conjunto a "coerção econômica" de Pequim e apoiar Taiwan economicamente.
A incorporação da Índia facilitaria o compartilhamento contínuo de inteligência entre esses países e a Índia teria acesso à tecnologia militar mais recente sem grande atraso, sublinha o The Economic Times.
Narendra Modi, primeiro-ministro da Índia, fará uma visita oficial aos EUA em junho.
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