Operação militar especial russa

Kremlin considera terrorismo as declarações ucranianas sobre Putin ser o maior alvo

Os serviços especiais russos sabem o que fazem, disse o porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, comentando a segurança do chefe de Estado após as declarações de Kiev sobre a liquidação do presidente russo Vladimir Putin.
Sputnik
Anteriormente, o vice-chefe da Diretoria Principal de Inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia, Vadim Skibitsky, disse ao jornal alemão Die Welt que a prioridade de sua agência é "eliminar o comandante da unidade que dá a ordem de ataque a seus homens".
De acordo com ele, o presidente russo Vladimir Putin está no topo da lista de alvos "porque ele coordena e decide o que acontece".

"Acredite, nossos serviços de segurança conhecem seu trabalho e sabem o que estão fazendo", disse Peskov a um jornalista do canal de TV Rossiya 1.

De acordo com o porta-voz do Kremlin, essas declarações confirmam que a operação militar na Ucrânia é "mais do que justificada".
"O regime terrorista está falando sobre suas aspirações terroristas. A operação militar especial é mais do que justificada, mais do que necessária e deve ser concluída com o alcance de seus objetivos", acrescentou Peskov.
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Essa não é a primeira vez que autoridades ucranianas fazem ameaças terroristas contra autoridades russas e apoiadores da operação militar.
Por exemplo, no início de maio, o chefe da Diretoria Principal de Inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia, Kirill Budanov, disse que Kiev "matou e continuará a matar russos em qualquer lugar do mundo até que a Ucrânia saia completamente vitoriosa".
Na noite de 3 de maio, Kiev tentou um ataque de drones contra a residência do presidente Vladimir Putin no Kremlin. O chefe de Estado não estava no Kremlin na ocasião.
De acordo com o porta-voz do presidente russo Dmitry Peskov, o ataque foi uma tentativa de realizar um ato terrorista, colocando assim a Ucrânia na lista de países que patrocinam o terrorismo.
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