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CPI do 8 de Janeiro é instalada; governo fala em chamar Torres, Mauro Cid e relatora cita Bolsonaro

A CPMI será formada por 16 senadores e 16 deputados federais titulares, com igual número de suplentes de cada Casa e vai investigar a invasão e depredação das sedes dos três Poderes em Brasília.
Sputnik
Nesta quinta-feira (25), foi instalada no Senado Federal a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do 8 de Janeiro para investigar as invasões ocorridas nos prédios dos três Poderes em Brasília no começo do ano.
O presidente da CPI será o deputado Arthur Maia (União Brasil), o primeiro vice-presidente, senador Cid Gomes (PDT), o segundo vice-presidente, senador Magno Malta (PL) e a relatora da comissão será a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), segundo o G1.
O líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (atualmente sem partido), informou hoje (25) que a base aliada quer ouvir o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, e o tenente-coronel, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.
"Anderson Torres será um dos primeiros, com certeza, segundo o roteiro, a ser ouvido, e o coronel Cid", declarou Randolfe Rodrigues ao ser questionado sobre quais nomes a base aliada do governo buscará ouvir.
Ao mesmo tempo, a relatora, senadora Eliziane Gama, informou, logo após a declaração de Randolfe, que a discussão sobre uma eventual convocação do próprio Bolsonaro pode acontecer "ao longo do processo".
"Se o ex-presidente Jair Bolsonaro será convocado ou não, é um debate que poderá ocorrer ao longo do processo. Acho que antecipar agora quem será convocado é temerário, estamos numa primeira fase do processo", afirmou.
Os trabalhos de CPIs podem durar 90 dias, prorrogáveis por mais 90 dias, ou seja, a comissão pode durar até seis meses.
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