Panorama internacional

G7: Biden tenta reunião com Lula para discutir Ucrânia; Itamaraty vê 'pressão descabida' sob Brasil

Assessor do presidente americano comunicou ao governo brasileiro a intenção de Biden de se reunir com petista antes de deixar o evento. Zelensky também tenta encontrar com Lula, mas ainda não obteve resposta. Itamaraty observa pressão como "inadequada".
Sputnik
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se reunirá com seu homólogo ucraniano, Vladimir Zelensky, à margem da cúpula do G7 no Japão amanhã (21), de acordo com a agenda divulgada pela Casa Branca no sábado.
O encontro está marcado para às 14h15 (02h15 no horário de Brasília), após os trabalhos relacionados à cúpula do G7 e uma reunião trilateral entre os líderes dos Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul.
Biden concederá uma entrevista coletiva após o encontro com Zelensky e retornará aos Estados Unidos, com chegada prevista para o final da noite do mesmo dia.
Ao mesmo tempo, o governo norte-americano tenta articular um encontro entre Biden e Luiz Inácio Lula da Silva. O assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, disse neste sábado (20) que Biden deseja encontrar com Lula para falar sobre o conflito na Ucrânia, segundo o G1.
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Zelensky também propôs uma reunião entre ele e o mandatário brasileiro, conforme noticiado, mas, até agora, não obteve resposta, com Lula desconversando sobre o assunto com jornalistas nesta manhã.
Ainda de acordo com a mídia, o Itamaraty enxerga pressão descabida de Kiev sobre o Brasil e a Índia em relação à neutralidade adotada pela diplomacia de ambos os países ante o conflito na Ucrânia.

Integrantes do governo brasileiro consideram que este posicionamento não é o adequado porque envolve dois países que, junto à Rússia, compõem o BRICS e, dizem as fontes, trabalham pela paz, mas buscando soluções multilaterais.

Fontes também disseram ao portal que o governo brasileiro foi informado pelo governo japonês em 10 de maio que o presidente ucraniano participaria de eventos do G7.
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