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G7: Lula critica ONU e 'desconversa' sobre Zelensky; Narendra Modi encontra líder ucraniano

© Palácio do Planalto / Ricardo Stuckert / CC BY 2.0Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante Fotografia oficial dos chefes de delegação dos países membros e dos países convidados do G7, Hiroshima, Japão, 20 de maio de 2023
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante Fotografia oficial dos chefes de delegação dos países membros e dos países convidados do G7, Hiroshima, Japão, 20 de maio de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 20.05.2023
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Neste sábado (20), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez seu primeiro discurso no G7 criticando o "protecionismo dos países ricos" e defendendo uma reforma no Conselho de Segurança da ONU.
Durante o encontro chamado "Trabalhando Juntos para Enfrentar Múltiplas Crises", Lula disse que há "enfraquecimento do sistema multilateral de comércio", segundo o G1.
"A Organização Mundial do Comércio permanece paralisada. Ninguém se recorda da Rodada do Desenvolvimento. Os desafios se acumularam e se agravaram. A cada ameaça que deixamos de enfrentar, geramos novas urgências", afirmou.
O presidente também afirmou não ver sentido em convidar países emergentes para discutir "crises múltiplas" sem que essas nações estejam "adequadamente" representadas em órgãos de governança global.
"A solução não está na formação de blocos antagônicos ou respostas que contemplem apenas um número pequeno de países", disse.
Ao falar do Conselho de Segurança da ONU, Lula declarou que só com uma reforma na instituição, a ONU terá "autoridade política e moral para lidar com os conflitos" do século XXI.
"Sem reforma de seu Conselho de Segurança, com a inclusão de novos membros permanentes, a ONU não vai recuperar a eficácia, autoridade política e moral para lidar com os conflitos e dilemas do século XXI."

Índia, Brasil e em encontro com Zelensky

Ontem (19) foi divulgado que o governo ucraniano solicitou ao Itamaraty um encontro particular entre o presidente, Vladimir Zelensky e Lula, conforme noticiado.
Entretanto, ao ser indagado se encontraria ou não com o líder ucraniano, o mandatário brasileiro desconversou e disse apenas "não sei", de acordo o jornal O Globo.
O governo brasileiro já divulgou a agenda de Lula para o domingo (21), último dia de atividades da cúpula do G7, sem previsão do encontro entre os presidentes do Brasil e da Ucrânia, segundo o G1. O pedido ocorre uma semana após o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência, Celso Amorim, participar de uma reunião com Zelensky em Kiev, na Ucrânia.
O ex-chanceler Celso Amorim fala com jornalistas em Brasília - Sputnik Brasil, 1920, 10.05.2023
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Celso Amorim ao voltar da Ucrânia: 'Diálogo foi positivo, de criação de confiança'
Após decidir ir pessoalmente ao encontro, foi amplamente divulgado que um dos focos do presidente ucraniano seria "fazer pressão" nos governos de Índia e Brasil, os quais, até agora, optaram pela neutralidade diante do conflito Rússia e Ucrânia.
Já o lado indiano, representado pelo premiê Narendra Modi, decidiu encontrar com Zelensky. As duas autoridades se encontraram hoje (20) à margem da cúpula.
Modi, que até agora se recusou a condenar a operação russa, disse que a Índia faria "tudo o que pudermos" para ajudar a acabar com o conflito.

"A guerra na Ucrânia é um grande problema para o mundo inteiro. Também teve muitos efeitos em todo o mundo. Mas não considero que seja apenas uma questão de economia ou política. Para mim, é uma questão de humanidade", afirmou Modi citado pela CNN.

De sua parte, Zelensky convidou Modi a se juntar aos esforços de paz da Ucrânia para encerrar o conflito com a Rússia.
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