Operação militar especial russa

Planos do Reino Unido de fornecer mísseis de longo alcance para Ucrânia favorecem EUA, diz mídia

O fornecimento de mísseis de longo alcance pelo Reino Unido à Ucrânia pode ajudar os EUA a não fornecer seus mísseis balísticos táticos ATACMS, que podem atingir território russo, diz o jornal Politico.
Sputnik
O Washington Post informou anteriormente, citando um documento publicado pelo fundo de ajuda internacional para a Ucrânia, liderado pelo Reino Unido, que Londres pretende aparentemente entregar mísseis de longo alcance a Kiev.

"A administração Biden não tem planos de seguir o exemplo do Reino Unido quanto ao envio de mísseis de longo alcance para a Ucrânia – com algumas autoridades dizendo que os EUA resolveram o seu problema graças à entrega planejada do Reino Unido", escreve o Politico.

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De acordo com várias autoridades dos EUA, a possibilidade de os mísseis britânicos serem enviados à Ucrânia permitiu que a equipe do presidente Joe Biden respirasse aliviada.
Washington espera que o fato de Kiev poder receber em breve mísseis de longo alcance de Londres silencie os críticos, que querem que os Estados Unidos enviem mísseis ATACMS com alcance de até 300 quilômetros.
"Nossa política sobre o ATACMS não mudou", afirmou ao jornal um funcionário norte-americano quando perguntado se os Estados Unidos podem seguir a decisão do Reino Unido.
Em vez disso, disse ele, os EUA seguirão fornecendo equipamentos de defesa antiaérea, como Patriots, munição e veículos blindados a Kiev.
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Além disso, como observa o jornal, não há ATACMS suficientes no arsenal dos Estados Unidos.
O Politico cita uma fonte familiarizada com as discussões, dizendo que o Reino Unido disse a Kiev que uma condição para fornecer mísseis de longo alcance é o compromisso de usá-los somente "contra alvos no território ucraniano".
A publicação observa que Washington tem a mesma preocupação em relação à entrega do ATACMS para Kiev, pois "a última coisa que a Casa Branca quer é que as tropas ucranianas o utilizem para atacar profundamente a Rússia".
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