Panorama internacional

MRE russo: culpados do ataque com drones ao Kremlin sofrerão punição severa e inevitável

Não há dúvidas que o regime de Kiev está por trás do ataque ao Kremlin, comunicou o Ministério de Relações Exteriores russo na quinta-feira (4), condenando decididamente o atentado.
Sputnik

"Condenamos decididamente as tentativas de atos terroristas cometidos na noite de 3 de maio contra o Kremlin de Moscou usando veículos aéreos não tripulados. Não há dúvida de que por trás desses atos está o regime de Kiev, que há muito tempo apoia e usa deliberadamente métodos terroristas contra a infraestrutura civil e os civis", disse a chancelaria russa em um comunicado publicado em seu site.

O ministério lembrou o bombardeio da Ponte da Crimeia em 8 de outubro de 2022, os ataques a alvos não militares nas regiões russas de Bryansk, Belgorod e Rostov e numerosos atos de sabotagem.
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"Agora é Moscou. As atividades terroristas e de sabotagem das Forças Armadas ucranianas estão ganhando impulso de uma maneira sem precedentes", destaca o ministério.
O comunicado acrescenta que a gravidade deste crime é ainda maior pelo fato de o Kremlin ser a residência do chefe de Estado russo.

"O que torna as ações das autoridades neonazistas ucranianas particularmente cínicas é que a tentativa de assassinato do presidente russo ocorreu na véspera do Dia da Vitória e da Parada de 9 de Maio, em que vão estar presentes veteranos da Grande Guerra pela Pátria que derramaram sangue na luta contra o nazismo e o fascismo, inclusive no território ucraniano", afirmou o Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

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A chancelaria salienta que o silêncio do Ocidente coletivo mostra sua complacência com os métodos terroristas do regime neonazista e extremista de Kiev.

"Acreditamos que a comunidade mundial e as organizações internacionais que trabalham sem dualidade de critérios e com base no direito internacional devem condenar o novo disparate criminoso do regime de Kiev."

O ministério reiterou que a Rússia se reserva o direito de responder a "tentativas flagrantes de atos terroristas" e que a Rússia responderá de acordo com as avaliações da ameaça que Kiev representa para a liderança do país.
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Na quarta-feira (3), o serviço de imprensa do Kremlin informou que a Ucrânia tentou atacar com dois drones a residência do presidente Vladimir Putin no Kremlin.
Os militares e os serviços de segurança conseguiram desativá-los usando sistemas de controle de radar. O chefe de Estado não foi ferido na tentativa de ataque, uma vez que não estava no Kremlin, e sua agenda de trabalho permaneceu inalterada.
O Kremlin classificou o ataque à residência do presidente como um ato de terrorismo e um atentado contra sua vida, enfatizando que Moscou se reserva o direito de retaliar onde e quando achar necessário.
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