Panorama internacional

Banco Mundial diz que preços de commodities vão ter maior queda em 2023 desde a pandemia

É provável que os preços globais das commodities sofram a queda mais acentuada neste ano desde o início da pandemia de COVID-19, mas os preços dos alimentos ainda vão permanecer próximos de máximas recordes, disse o Banco Mundial nesta quinta-feira (27).
Sputnik
"Espera-se que os preços globais das commodities caiam neste ano no ritmo mais rápido desde o início da pandemia de COVID-19, obscurecendo as perspectivas de crescimento de quase dois terços das economias em desenvolvimento que dependem das exportações de commodities", disse o Banco Mundial em um comunicado que acompanha seu último relatório sobre Perspectivas dos Mercados de Commodities.
Os preços das commodities devem cair 21% em 2023 ano a ano, disse o relatório. Espera-se que o preço do petróleo Brent fique em média US$ 84 (cerca de R$ 420,93) por barril, uma queda de 16% em relação à média do ano passado.
Os preços do gás natural na Europa e nos EUA devem cair pela metade entre 2022 e 2023, com os preços do carvão devendo cair 42% em 2023, acrescentou o Banco Mundial.
É previsto que os preços dos alimentos caiam 8% neste ano, mas devem permanecer no segundo nível mais alto desde 1975.
Os preços dos fertilizantes também devem cair 37% em 2023, a maior queda anual desde 1974, enquanto ainda paira perto de sua recente alta vista pela última vez durante a crise de 2008-2009.
Apesar das quedas, os preços de todos os principais grupos de commodities vão permanecer bem acima dos níveis médios de 2015-2019, observou o Banco Mundial.
Panorama internacional
Banco Mundial alerta para 'década perdida' à medida que crescimento potencial diminui
Comentar