Operação militar especial russa

General ucraniano admite que faltam a Kiev pessoas e equipamento ante preparações para contra-ataque

O comandante das forças ucranianas na região de Carcóvia, general Sergei Melnik, acredita que Kiev nunca vai reunir a quantidade necessária de homens e equipamentos, já que o país não dispõe de mais soldados profissionais, só pessoal sem experiência, segundo o jornal El País.
Sputnik

"O problema é que temos uma falta de pessoas e equipamentos. Porque aqueles que são militares profissionais [...] já estão exaustos, feridos ou em recuperação. Ou já morreram. É por isso que convidamos gente sem experiência militar e a treinamos", afirmou o general, citado pelo jornal.

O alto oficial disse também que o que acontece na Ucrânia não é uma mobilização, mas, segundo ele, um "recrutamento voluntário".
Panorama internacional
'Porta pode se fechar': Ucrânia arrisca ficar sem ajuda se contraofensiva falhar, sugere mídia
Segundo o jornal, Melnik admite que as tropas ucranianas precisam de mais homens e munições para a artilharia, bem como tanques.
Ele está confiante de que as tropas de seu país têm armas para a suposta ofensiva da primavera, mas admite que quanto mais armas modernas Kiev receber de seus aliados internacionais, melhor.
A mobilização geral e a lei marcial foram decretadas em 24 de fevereiro de 2022. Ela tem sido regularmente prorrogada pela duração máxima legal possível – três meses. A lei marcial e a mobilização foram agora prorrogadas até 20 de maio de 2023.
Operação militar especial russa
Ocidente é incapaz de satisfazer 'apetite insaciável' da Ucrânia por armas, diz mídia
O primeiro-ministro ucraniano Denis Shmygal disse no início de abril que uma contraofensiva ucraniana pode começar no verão. Ele afirmou mais tarde que ela começaria "no futuro próximo".
A mídia norte-americana informou que a campanha em grande escala da Ucrânia estava supostamente programada para 30 de abril.
Especialistas entrevistados pela Sputnik observam que as declarações contraditórias de Kiev e Washington não devem ser consideradas, pois podem fazer parte de uma campanha de desinformação.
Anteriormente, a edição Foreign Policy, citando a deputada ucraniana Aleksandra Ustinova, disse que a Ucrânia esperava lançar uma ofensiva em abril, mas a adiou devido à escassez de armas.
Notícias do Brasil
Em Portugal, Lula nega ter igualado Ucrânia e Rússia por responsabilidade do conflito e pede 3ª via
Comentar