"A esperada ofensiva da primavera [europeia] foi enquadrada como a oportunidade de a Ucrânia recuperar o território ocupado pelas forças russas [...]. Mas a operação foi adiada pelo tempo, pela lentidão nas entregas de equipamentos e pela escassez de munições, alimentando o medo de um impasse", observou o artigo.
Além disso, observa-se que a situação ficou ainda mais complicada devido ao vazamento dos documentos secretos do Pentágono nas redes sociais, que inclui informações sobre o estado das tropas ucranianos e as capacidades delas. Isso, segundo o jornal, poderia ter levado os comandantes ucranianos a mudar seus planos.
Anteriormente, o primeiro-ministro da Ucrânia, Denis Shmygal, disse que a contraofensiva da Ucrânia pode começar no verão europeu, Kiev, a este respeito, não sente pressão dos "amigos e parceiros" ocidentais.
No início de abril, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, não descartou que uma contraofensiva das tropas ucranianas começaria nas próximas semanas. Ao mesmo tempo, o ministro da Defesa da Ucrânia, Aleksei Reznikov, observou que uma contraofensiva pode ser esperada após o fim do desastre e Kiev planeja infligir vários ataques.
Anteriormente, o porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, disse que as declarações de Washington sobre a iminente contraofensiva dos militares ucranianos são monitoradas de perto pelos militares russos e levadas em conta ao planejar uma operação militar especial na Ucrânia.
Yan Gagin, conselheiro do chefe da República Popular de Donetsk, por sua vez, expressou a opinião de que a Ucrânia não tem reservas suficientes no front no momento para atingir sucesso em contra-ataque.