Operação militar especial russa

Comandante da Força de Defesa Aérea: forças russas derrubaram 100 drones Bayraktar durante operação

Desde o início da operação militar especial da Rússia na Ucrânia, a propaganda ucraniana tem contado com várias "armas milagrosas" de origem ocidental. No entanto, as tropas russas tiveram sucesso em combatê-las, incluindo mísseis antitanque Javelin, obuseiros M777 e outros equipamentos militares.
Sputnik
O tenente-general Andrei Demin, comandante das Forças de Defesa Aérea e vice-comandante-chefe das Forças Aeroespaciais, afirmou que as forças russas derrubaram pelo menos 100 drones de combate Bayraktar desde o início da operação militar especial na Ucrânia.
Durante entrevista ao Krasnaya Zvezda, jornal oficial do Ministério da Defesa da Rússia, ele enfatizou que as tropas russas melhoraram seu desempenho e nível de prontidão.
Eles realizaram mais exercícios de combate e analisaram a experiência dos primeiros meses da operação militar especial na Ucrânia, onde as forças russas estão resistindo à força de toda a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em auxílio a Kiev.
"Em 2022, o gasto de mísseis antiaéreos durante o treinamento de pessoal superou em mil vezes o do ano passado", disse a autoridade acrescentando que isso tem um impacto direto na proficiência da tripulação e na coesão das unidades de defesa aérea.
O general também disse que o recente incidente com um MQ-9 dos EUA caindo no mar Negro devido a manobras bruscas indica que esses drones não são páreo para os sistemas AA russos contemporâneos.
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"Não há diferença fundamental entre os veículos aéreos de combate não tripulados [UCAVs] 'estratégicos' como o RQ-4 Global Hawk e MQ-9 Reaper norte-americanos ou UCAVs de 'nível tático' como o turco TB-2 Bayraktar em comparação com aeronaves de combate tripuladas modernas".
Antes do início da operação militar especial russa, a Ucrânia encomendou 54 drones TB-2 Bayraktar, e uma quantidade substancial foi entregue após o início da operação.
No ano passado, os membros da OTAN forneceram à Ucrânia milhares de armas, alimentando o conflito. Os suprimentos incluíram armas como MANPADs FIM-92 Stinger, mísseis antitanque FGM-148 Javelin, veículos blindados de transporte de pessoal (APCs) M113, obuseiros M777 e sistemas de foguetes de lançamento múltiplo Himars.
As Forças Armadas russas já demonstraram suas habilidades no desenvolvimento de métodos para combater com sucesso o armamento ocidental. Por exemplo, há cada vez mais vídeos mostrando drones russos kamikaze Lancet eliminando com sucesso equipamentos militares ocidentais.
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