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Observador: Putin tem que aproximar Índia e China para um golpe decisivo contra o Ocidente

O presidente russo, Vladimir Putin, tem que aproximar Índia e China para um golpe decisivo contra o Ocidente, escreveu o observador da The Diplomat Mohamed Zeeshan.
Sputnik
"O problema para Putin, no entanto, é que a Índia continua desconfiada da China devido ao prolongado confronto fronteiriço", disse ele.
O analista observou que, após os confrontos fronteiriços de 2020 com a China, a Índia tomou medidas severas impondo restrições aos aplicativos móveis e investidores chineses. No entanto, isso não significa que Nova Deli não queira desafiar o domínio global do dólar, acrescentou Zeeshan.
Segundo ele, a preocupação da China com a situação de Taiwan também encoraja Pequim a se preparar para um possível confronto econômico em larga escala com o Ocidente.

"Se Putin for capaz de apelar para essas ambições maiores [...] um novo bloco pode estar se formando no Oriente. Essa é uma tendência que todos em Washington deveriam estar seguindo muito mais de perto", enfatizou o observador.

Anteriormente, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, declarou que uma ordem mundial justa deve ser construída sobre os princípios de respeito e confiança.
Há uma disputa territorial de longa data entre a Índia e a China sobre a pertença de uma seção do território montanhoso no norte da Caxemira, bem como de quase 60.000 quilômetros quadrados no estado de Arunachal Pradesh, no nordeste da Índia.
A linha de controle de fato, que substitui a fronteira entre os países nesta região, atravessa a região do Ladakh. Em 1962 essa disputa até se transformou em uma guerra de fronteira.
Uma nova escalada começou em Ladakh em maio de 2020, quando vários confrontos entre militares indianos e chineses eclodiram perto do lago Pangong, e Nova Deli e Pequim aumentaram sua presença militar na região.
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