Panorama internacional

General opina que Zelensky foi à Polônia para obter apoio devido a 'impasse no conflito' com Rússia

O ex-comandante do Exército polonês, Waldemar Skrzypczak, afirmou que Zelensky foi a Varsóvia por causa do "impasse no conflito", onde tentará obter apoio em antecipação às negociações sobre o futuro do país.
Sputnik
O conflito ucraniano chegou a um impasse, e a visita do presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, a Varsóvia pode ser a primeira fase de construção de uma coalizão para futuras conversações, observou o ex-comandante do Exército polonês, ao Rzeczpospolita.
Segundo ele, agora não há pré-requisitos para que uma das partes mude o curso do conflito.

"Nenhum dos lados tem qualquer vantagem, há um impasse estratégico", notou o general.

Ele acredita que o tempo para as negociações de paz está chegando e que a visita de Zelensky a Varsóvia é o primeiro estágio de preparação para elas.

"Penso que a viagem a Varsóvia – primeira de uma série de viagens de Zelensky, que vai construir uma coalizão para apoiar em caso de negociações com ele sobre o futuro da Ucrânia", disse Skrzypczak.

O general explicou que em um futuro próximo provavelmente serão feitas tentativas para encontrar um compromisso entre as exigências de Zelensky e o que o presidente russo Vladimir Putin espera.
"Precisamos criar uma coalizão, uma frente de apoio à Ucrânia, para que a Ucrânia tenha uma voz forte nas próximas negociações", ressaltou.
Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação militar especial para desmilitarização e desnazificação da Ucrânia.
As delegações russa e ucraniana se envolveram em várias rodadas de negociações de paz desde então, mas as negociações acabaram chegando a um impasse. No verão europeu, no entanto, o processo de negociação foi interrompido, e as partes culparam-se mutuamente por isso.
Em 30 de setembro, durante uma cerimônia no Kremlin, o presidente russo assinou os acordos sobre a integração das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk e das regiões de Kherson e Zaporozhie à Rússia. Após isso, o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, recusou-se a negociar com a Rússia enquanto o presidente Vladimir Putin permanecesse no cargo.
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