Panorama internacional

Pressão para desistir de armas nucleares equivale a uma declaração de guerra, diz Pyongyang

A pressão para desistir de armas nucleares equivale a uma declaração de guerra, disse na quarta-feira (22) o Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Norte, de acordo com a agência de notícias estatal KCNA.
Sputnik

"A pressão sobre a Coreia do Norte para desmantelar suas ogivas nucleares significa precisamente uma declaração de guerra. Qualquer força deve ter em mente que se tentar aplicar o CVID [desmantelamento completo, verificável e irreversível na sigla em inglês] à Coreia do Norte, será tratada resolutamente de acordo com a lei norte-coreana sobre política de forças nucleares", informa a KCNA.

Segundo a edição de Hong Kong South China Morning Post, a observação foi dirigida à embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield, que disse que chegou a hora da Coreia do Norte "abandonar seus programas ilegais de armas de destruição em massa e mísseis balísticos de forma completa, verificável e irreversível".
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O jornal informa que o anúncio foi feito após a Coreia do Norte, segundo os miliares sul-coreanos, ter disparado vários mísseis de cruzeiro ao largo de sua costa leste na quarta-feira (22), enquanto seus rivais, a Coreia do Sul e os Estados Unidos, realizam exercícios militares conjuntos.
South China Morning Post sublinha que Pyongyang já há muito se ressente dos exercícios realizados pelas tropas sul-coreanas e norte-americanas, alegando que estão se preparando para invadir o Norte.
A Coreia do Sul e os Estados Unidos rejeitam as reclamações da Coreia do Norte dizendo que os exercícios são puramente defensivos.
Ao mesmo tempo, na quarta-feira (22) o navio de assalto anfíbio USS Makin atracou na Coreia do Sul para o primeiro exercício de desembarque anfíbio em larga escala dos aliados em cinco anos, observa o jornal.
A Coreia do Norte intensificou seus testes militares nas últimas semanas, disparando um míssil balístico intercontinental na semana passada e realizando o que chamou de contra-ataque nuclear simulado contra os Estados Unidos e a Coreia do Sul no último fim de semana.
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