Ciência e sociedade

Diretor da CIA admite que Kiev tem obtido inteligência dos EUA ao longo da operação especial russa

William Burns falou à mídia, à qual contou que sua organização tem sido responsável por dar inteligência a Kiev durante todo o conflito.
Sputnik
A Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) dos EUA forneceu a Kiev informações "durante todo o curso" da operação militar especial da Rússia na Ucrânia, segundo William Burns, diretor da entidade.
De acordo com a emissora norte-americana CBS, que tirou na sexta-feira (24) uma entrevista ao alto funcionário norte-americano, nos dias antes de 24 de fevereiro de 2022 Burns também teve em Kiev uma reunião secreta com Vladimir Zelensky, presidente da Ucrânia, para o informar sobre a inteligência americana, que disse ter previsto os planos seguintes da Rússia relativamente à sua operação especial.
Em janeiro de 2023 Burns foi relatado como tendo novamente visitado Kiev para realizar um encontro secreto com Zelensky.
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Em 3 de janeiro o portal The Grey Zone reportou que a Anomaly 6, uma empresa privada de espionagem dos EUA, usa tecnologia ilegal para rastrear mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo com um grupo de inteligência britânico amplamente ligado ao esforço antirrusso na OTAN para canalizar os dados para militares britânicos.
Tal faz parte de um "esforço secreto da administração [de Joe] Biden para fornecer inteligência no campo de batalha em tempo real para a Ucrânia". O compartilhamento da inteligência, por sua vez, é parte de "um fluxo intensificado da assistência dos EUA que inclui armas mais pesadas e dezenas de bilhões em ajuda", de acordo com as fontes.
Em maio de 2022 o jornal norte-americano The New York Times confirmou que a ajuda que Washington estava fornecendo a Kiev "permitiu o planejamento de ofensivas militares e ataques de artilharia, assassinatos, recrutamento de ativos e outras medidas" através da "coleta agressiva de dados".
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