Panorama internacional

Milhares marcham pela paz em Berlim com bandeiras da Rússia, apesar de proibição

Um grupo de mais de mil ativistas marchou em Berlim neste sábado (25) em um ato de apoio aos esforços de paz diante do conflito na Ucrânia. Alguns dos manifestantes carregavam bandeiras da Rússia, em um protesto contra as sanções econômicas impostas pelo Ocidente.
Sputnik
Em comunicado, a Polícia de Berlim informou que havia restrições à presença de uniformes militares, insígnias, fitas de São Jorge, as letras Z e V e outros símbolos que remetessem a um apoio à Rússia diante da operação militar na Ucrânia.
No entanto, mesmo assim foram vistos ativistas com bandeiras da Rússia em protesto contra as sanções e contra o extenso envio de armas ao regime de Kiev.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, e a ministra de Relações Exteriores, Annalena Burbock, foram alvos dos manifestantes e comparados ao ex-ditador Adolf Hitler.
A deputada Sahra Wagenknecht foi uma das organizadores do protestos, junto à jornalista e ativista de direitos humanos Alice Schwarzer.
"Hoje, mais de 50.000 pessoas compareceram à nossa manifestação pela paz em Berlim. O evento mostrou que somos muitos. Um muito obrigado a todos que estiveram lá!", disse Wagenknecht no Twitter.

Turquia e China se movimentam para mediar conflito ucraniano

Enquanto a União Europeia, os Estados Unidos e o Canadá seguem endurecendo as sanções contra a Rússia, países como Turquia, China e Brasil se movimentam para tentar mediar o conflito.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, teve uma conversa por telefone com o presidente russo, Vladimir Putin, na sexta-feira (24) e afirmou que está pronto para contribuir para a retomada das negociações de paz entre Rússia e Ucrânia.
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No mesmo dia, o Ministério das Relações Exteriores da China disse em um documento de posição sobre a situação na Ucrânia que o diálogo e as negociações são a única saída para o conflito.
Pequim afirma que a segurança regional não pode ser alcançada fortalecendo ou mesmo expandindo blocos militares. A China aponta que para resolver a crise ucraniana é necessário abandonar a mentalidade da Guerra Fria e respeitar os legítimos interesses de segurança de todos os países.
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