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Protestos no Peru podem aumentar preços do cobre no mundo todo, diz mídia

Protestos antigovernamentais em larga escala estão minando a produção de cobre no Peru, o segundo maior produtor mundial de cobre, fortalecendo as previsões de uma nova subida dos preços do metal, informa o jornal britânico Financial Times.
Sputnik
Protestos têm sido realizados no Peru desde meados de dezembro. Segundo os últimos dados, dezenas de pessoas foram mortas e mais de mil ficaram feridas. Os manifestantes exigem a retirada da presidente e do Congresso do poder e eleições presidenciais antecipadas.
O jornal nota que a suspensão das operações nas principais minas levou a um desaceleramento na produção e fechamento de empresas de cobre no Peru, que representam cerca de 10% do fornecimento global.
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Os preços do cobre subiram mais de 20% nos últimos três meses, para pouco menos de US$ 9 mil (R$ 46,7 mil) por tonelada diante do aumento na demanda causado pelo cancelamento abrupto das restrições à COVID-19 na China.

"Os problemas de abastecimento no Peru podem dar um novo impulso ao crescimento", escreveu a publicação, citando analistas.

O diretor financeiro da empresa Southern Peru Copper Corporation e ex-presidente da associação mineira do país, Raul Jacob, disse à publicação que nas minas, particularmente no sul do Peru, estão se esgotando materiais como explosivos e aço. Além disso, há problemas no recrutamento de novos trabalhadores.
"O Peru está exportando menos do que há dois ou três meses", notou.
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