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Haddad tenta renúncia de presidente do Banco do BRICS, e Dilma pode assumir cargo, diz mídia

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deseja trocar o presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), mais conhecido como Banco do BRICS. Segundo a colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo, ele pretende substituir Marcos Troyjo, indicado pelo governo Bolsonaro, pela ex-presidente Dilma Rousseff.
Sputnik
Troyjo foi comentarista da rádio Jovem Pan e chegou a se referir ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como "presidiário" em algumas transmissões.
Quando Jair Bolsonaro assumiu o poder, Troyjo foi convidado por Paulo Guedes para assumir a Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, do então Ministério da Economia.
Em maio de 2020, foi indicado por Guedes ao Banco do BRICS, com mandato até 2025.
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Ainda segundo a colunista, o próprio Troyjo já teria indicado a integrantes da Fazenda sua intenção de renunciar por considerar que sua permanência no banco seria uma "saia justa". Por outro lado, ela aponta que interlocutores de Lula dizem que ele estaria "resistindo" à ideia.
A jornalista escreve que, em eventual "impasse", o governo brasileiro poderia forçar sua saída "propondo sua destituição" aos demais países do BRICS.
Quanto a Dilma, a colunista diz que a intenção de sua indicação teria partido do próprio presidente Lula. A princípio a ex-presidente não teria se interessado pela proposta, já que a sede do banco fica em Xangai, na China.
Porém a jornalista afirma que, devido à "atual conjuntura brasileira e internacional", Dilma teria mudado de ideia e estaria disposta a assumir a posição.
A cidade de Xangai, que abriga a sede do NBD, o Banco do BRICS. Foto de arquivo
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