Operação militar especial russa

Ucrânia pode receber até 160 tanques Leopard 1 de estoques da indústria alemã

A Ucrânia pode receber até 160 tanques Leopard 1 dos estoques da indústria de defesa alemã, informou a mídia alemã neste sábado (4), citando fontes do setor.
Sputnik
De acordo com o jornal Handelsblatt, as empresas alemãs Rheinmetall e Flensburger Fahrzeugbau poderiam consertar a maioria dos tanques Leopard 1 que possuem em seus estoques e depois prepará-los para exportação para a Ucrânia.
Na sexta-feira (3), o porta-voz do gabinete alemão, Steffen Hebestreit, disse que o governo havia aprovado as exportações de tanques Leopard 1 para a Ucrânia, sem dar detalhes sobre quantos tanques seriam fornecidos.
O jornal Sueddeutsche Zeitung noticiou mais cedo naquele dia, citando fontes do governo, que ele deu luz verde à transferência de 88 tanques Leopard 1, embora haja problemas com munição, já que os tanques não estão mais sendo produzidos.
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No último dia 20, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, vetou um pedido do governo da Alemanha para que o Brasil fornecesse munição de tanques que seria repassada por Berlim à Ucrânia.
A decisão ocorreu na reunião do petista com os chefes das Forças Armadas e o ministro da Defesa, José Múcio, segundo a Folha de São Paulo. A proposta teria sido levada pelo ex-comandante do Exército, Júlio Cesar Arruda, que foi exonerado no dia seguinte (21).
Arruda afirmou que o Brasil embolsaria cerca de R$ 25 milhões por um lote de munição estocada para seus tanques Leopard 1, o modelo que antecedeu o tanque desejado pelo governo ucraniano, o Leopard 2.
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Em abril de 2022, Moscou enviou uma nota aos Estados-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) condenando sua assistência militar a Kiev depois que a Rússia iniciou sua operação militar na Ucrânia.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, alertou que fornecer armas à Ucrânia não é propício para as negociações de paz e teria um efeito prejudicial no conflito.
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