Panorama internacional

Trump Jr. incita americanos a destruírem balão chinês já que Joe Biden 'é fraco demais' para isso

Filho do ex-presidente diz que Estados Unidos estão mostrando sua fraqueza "dia após dia" para o "resto do mundo ocidental", já que com certeza os chineses não ficariam de braços cruzados se vissem um balão norte-americano.
Sputnik
Nesta sexta-feira (3), Donald Trump Jr., filho do ex-presidente Donald Trump, propôs que os moradores de Montana, estado norte-americano onde foi avistado o balão chinês, fizessem justiça com suas próprias mãos "se Joe Biden e o governo são fracos demais para isso".

"Se Joe Biden e seu governo são fracos demais para fazer o óbvio e derrubar um balão de vigilância inimigo, talvez devêssemos deixar o bom povo de Montana fazer o que querem... Imagino que eles tenham a capacidade e a determinação de fazer tudo sozinhos", disse Trump Jr em uma postagem em seu Twitter.

O filho do ex-presidente ainda completou suas declarações afirmando que, com a decisão de não abater o balão "estamos [ os EUA] mostrando nossa fraqueza dia após dia e, infelizmente, para o resto do mundo ocidental, isso é contagioso".
O Pentágono anunciou ontem (2) que estava monitorando um balão espião chinês que percorria seu espaço aéreo, mas decidiu não abater o balão, que estava potencialmente sobrevoando locais sensíveis, por medo de ferir pessoas no solo.
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Nesta sexta-feira (3), a China reivindicou o balão como sendo seu, mas disse que o dirigível faz parte de um aparato para medir questões climáticas, e pediu calma diante das apurações, uma vez que Pequim "respeita o espaço aéreo soberano dos países", conforme noticiado.
Após o ocorrido, o secretário de Estado, Antony Blinken, adiou sua viagem à China, para qual embarcaria hoje, com a Casa Branca alegando que "a presença deste balão em nosso espaço aéreo é uma clara violação de nossa soberania e do direito internacional. É inaceitável que isso tenha ocorrido".
A ida do diplomata a Pequim foi definida para ser a visita mais importante dos EUA à China em cinco anos.
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