Operação militar especial russa

Deputado russo comenta declarações de chefe da OTAN sobre relações entre Rússia e Ocidente

Regularizar e pôr fim ao derramamento de sangue não são os objetivos que o Ocidente quer alcançar, declarou Leonid Slutsky, chefe da Comissão dos Assuntos Internacionais da Duma de Estado (câmara baixa do parlamento russo), em seu canal no Telegram.
Sputnik
O político assim comentou as palavras do secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Jens Stoltenberg, que disse que não se deve esperar normalização das relações entre a Rússia e o Ocidente após o fim do conflito na Ucrânia.
"O secretário-geral da OTAN Jens Stoltenberg disse que após o fim do conflito na Ucrânia não se deve esperar a normalização das relações entre a Rússia e o Ocidente. 'Não será como antes' […]. Bem, isso foi dito demais francamente: regularizar a acabar com o derramamento de sangue não é o objetivo buscado pelo Ocidente coletivo. Assim sendo, as tarefas de enfraquecer a Rússia não serão resolvidas, eis a questão", escreveu Slutsky.
De acordo com o parlamentar, não haverá compromisso com os antigos parceiros ocidentais em detrimento dos interesses da Rússia.

"Alcançaremos todos os objetivos da operação militar especial, defenderemos a soberania e seguiremos nosso próprio caminho. O apoio e benevolência ilusórios do Ocidente são a ratoeira com 'queijo grátis' ou 'biscoitos'. Tudo o que está acontecendo agora é a ruptura da [força] hegemônica fracassada" ocidental, acrescentou o deputado.

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No mês passado, Sergei Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia, disse que Estados Unidos e a OTAN querem que Moscou perca "no campo de batalha" porque procuram "destruir nosso país".
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