Operação militar especial russa

Mídia: partido de Scholz pressiona por solução diplomática para o conflito ucraniano

Correligionários do chanceler alemão Olaf Scholz no Partido Social-Democrata estão tentando angariar apoio para um fim negociado do conflito ucraniano, de acordo com um documento interno obtido por um meio de comunicação.
Sputnik
O documento de posicionamento foi colocado em debate nesta quarta-feira (11) em uma reunião a portas fechadas entre parlamentares do partido, informou a emissora ZDF, citando trechos do documento de dez páginas.

"Embora obviamente não haja mais motivos para confiar no governo russo, as discussões diplomáticas devem permanecer possíveis", disse o jornal.

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O partido, que é o principal na coligação de três siglas que governa a Alemanha, argumentou que "as guerras geralmente não são decididas no campo de batalha".
Os autores apontaram pequenos passos nas negociações com a Rússia, incluindo a troca de prisioneiros do ano passado e o acordo de exportação de grãos do mar Negro.

Os colegas sociais-democratas de Scholz reafirmaram que permaneceram firmemente do lado da Ucrânia e nunca tentariam negociar com a Rússia por cima dela.
Eles também disseram que continuariam pressionando pela retirada das tropas russas e por "um pacto de paz justo".

A Rússia iniciou uma operação militar na Ucrânia em 24 de fevereiro em resposta aos pedidos de ajuda das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk (RPD e RPL).
As delegações russa e ucraniana se envolveram em várias rodadas de negociações de paz desde então, mas as tratativas acabaram chegando a um impasse.
Em novembro de 2022, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse que Kiev estava em uma escalada, não em negociações de paz.
Em dezembro, o Kremlin expressou concordância com as declarações dos EUA de que a resolução da situação deve ser baseada em uma paz justa e de longo prazo, mas, ao mesmo tempo, Moscou disse que ainda não via perspectivas de negociações sobre o acordo.
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