Panorama internacional

Moscou: exercícios conjuntos Rússia-China são resposta ao aumento da capacidade agressiva dos EUA

Moscou afirma que assim como Pequim, ambos não têm a intenção de "criar alianças e novas linhas divisórias na região", mas que os exercícios são um "feedback" às recentes ações estadunidenses.
Sputnik
Os exercícios navais conjuntos, patrulhas aéreas e outros exercícios entre Rússia e China são uma resposta ao aumento agressivo do potencial militar dos EUA na região, disse o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas russas, Valery Gerasimov, nesta quinta-feira (22).
"As patrulhas marítimas e aéreas russo-chinesas na região da Ásia-Pacífico, bem como os exercícios, tornaram-se a implementação prática da parceria estratégica com a China. O objetivo de tais ações é aumentar a coerência de combate das tropas e forças de os dois países e a capacidade de enfrentar novos desafios e ameaças", disse Gerasimov em uma coletiva de adidos militares estrangeiros.
O funcionário russo destacou que nem Moscou nem Pequim planejam criar alianças e novas linhas divisórias na região, mas os exercícios conjuntos são simplesmente uma reação natural às ações norte-americanas.
Na terça-feira (22), a China também se posicionou sobre os treinamentos e disse que os exercícios sino-russos de cooperação marítima demonstram a determinação das duas nações em encarar conjuntamente as ameaças à segurança marítima, conforme noticiado.
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