Panorama internacional

Putin: Ocidente quer manter o domínio de todas as formas e OTAN se expande agressivamente

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que o Ocidente quer manter o domínio de todas as formas possíveis, usando a força, recorrendo a sanções e revoluções coloridas e expandindo agressivamente a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
Sputnik
"Ao mesmo tempo, está crescendo no mundo o potencial de conflito, e isso é uma consequência direta das tentativas de algumas elites ocidentais de manter seu domínio político, econômico, financeiro, militar e ideológico por qualquer meio. Eles estão deliberadamente multiplicando o caos e agravando a situação internacional", afirmou o presidente.
A mensagem de vídeo do presidente russo aos participantes da reunião dos ministros da Defesa dos países-membros da Organização para Cooperação de Xangai (SCO, na sigla em inglês) e da Comunidade dos Estados Independentes (CEI) foi publicada no site do Kremlin.
O chefe de Estado russo salientou também que atualmente no mundo estão surgindo novas ameaças e que estão ocorrendo mudanças rumo ao desenvolvimento de um mundo multipolar.
"Hoje isso é especialmente importante: estão surgindo novos desafios agudos, estão ocorrendo fortes mudanças geopolíticas. Diante dos nossos olhos estão nascendo os contornos de uma ordem mundial verdadeiramente multipolar: na Ásia, África e América Latina estão se formando novos centros de desenvolvimento que cada vez mais defendem seus interesses nacionais, defendem sua soberania, direito ao seu próprio caminho de desenvolvimento. É simplesmente impossível se opor a esses processos objetivos da história", declarou Putin.
Putin declarou em sua mensagem de vídeo que Ocidente encoraja o terror em Donbass e usa o povo ucraniano como bucha de canhão.
"Ao longo dos anos, o Ocidente […] promoveu genocídio e terror em Donbass, e na verdade transformou este país [Ucrânia] em uma colônia e agora cinicamente usa o povo ucraniano como bucha de canhão, como aríete contra a Rússia, continuando a fornecer para a Ucrânia armas e munições enviando mercenários. [Está] empurrando-a para um caminho suicida", observou o líder russo.
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