Operação militar especial russa

Stoltenberg reconhece que Europa está passando por 'tempos difíceis' em meio ao apoio à Ucrânia

O secretário-geral da OTAN apontou os custos dos países europeus em continuar apoiando a Ucrânia, apesar de dizer que isso ajuda a "manter a paz".
Sputnik
O apoio militar e financeiro dos países ocidentais a Kiev custa caro às suas sociedades, mas é necessário, disse Jens Stoltenberg, secretário-geral da OTAN.
"O aumento das contas de alimentos e energia significa tempos difíceis para muitos lares na Europa", sublinhou o alto responsável em entrevista ao jornal alemão Welt am Sonntag, publicada neste domingo (27).
Ao mesmo tempo, os países europeus deveriam continuar fornecendo suprimentos militares a Kiev, apesar do preço, porque "a melhor maneira de manter a paz é apoiar a Ucrânia", segundo Stoltenberg.
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O secretário-geral da OTAN destacou a ajuda alemã, que fornece às forças ucranianas sistemas de defesa antiaérea e obuseiros.
"As armas da Alemanha salvam vidas", comentou ele.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma operação militar especial na Ucrânia para a desmilitarização e a desnazificação do país, sublinhando a ameaça que as forças de Kiev representavam para a população russófona de Donbass e outros territórios russos.
Em resposta, os países ocidentais impuseram sanções abrangentes à Rússia e enviaram ajuda militar, financeira e humanitária à Ucrânia. Moscou advertiu a OTAN contra o seu envolvimento no conflito e nota que o auxílio militar a Kiev só prolonga o conflito e o sofrimento, e não contribui para que haja negociações bem sucedidas.
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