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Partido Novo suspende filiação de João Amoêdo após empresário declarar voto em Lula no 2º turno

Felipe D'Avila, presidenciável da sigla, disse que suspensão aconteceu não só por voto de Amoêdo em Lula, mas também porque o empresário não ajudou candidatos da legenda nessas eleições.
Sputnik
O Novo, em nota divulgada nesta quinta-feira (27), disse que o empresário e fundador do partido, João Amoêdo, ficará suspenso até o fim do processo disciplinar na comissão de ética do partido. A sigla afirma que respeitará rigorosamente as regras estatutárias e o pleno direito de defesa, de acordo com a Folha de São Paulo,
Amoêdo declarou o voto no petista há duas semanas atrás, e justificou sua escolha a partir do momento que identificou que o presidente, Jair Bolsonaro (PL), foi um "péssimo gestor e sem compaixão pelo próximo e incapaz de dialogar", conforme noticiado.
Após a declaração de voto, afiliados do partido fizeram um manifesto para pedir a desfiliação do empresário. O presidenciável do Novo nessas eleições, Felipe D'Avila, afirmou que a reação contra o político também foi motivada pela falta de apoio do empresário a candidatos da legenda durante o pleito, relata a mídia.
"O João Amoêdo vem se comportando de uma forma que não apoiou os candidatos do Novo durante as eleições. E antes das eleições ele até incentivou pessoas a saírem do Novo e irem para outros partidos. Aí, a única manifestação pública que ele faz no processo eleitoral é endossar o Lula", afirmou D'Avila à Folha.
Na semana passada, Amoêdo foi convidado pela campanha de Lula para participar de um evento com o petista em São Paulo nesta segunda-feira (24), no entanto, o empresário não aceitou e disse que "não pretendo me envolver na campanha. Na minha visão, seria incoerente, porque não estou declarando apoio ao Lula, estou declarando meu voto", relatou o jornal O Globo.
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