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Retaliação: maior fabricante de chips da China pede que funcionários dos EUA se afastem

A Naura Technology, com sede em Pequim, pediu a seus engenheiros dos EUA que parem de trabalhar em projetos de pesquisa. Ato é retaliação à política de Washington de restringir o envolvimento de cidadãos dos EUA no desenvolvimento ou produção de chips na China.
Sputnik
O principal fabricante de equipamentos semicondutores da China, a Naura Technology Group , disse a seus funcionários americanos na China que parem de participar do desenvolvimento de componentes e máquinas.
Em um aviso interno, a empresa com sede em Pequim pediu a seus engenheiros americanos que parassem de trabalhar em projetos de pesquisa e desenvolvimento com efeito imediato, disse uma fonte ao South China Morning Post.
O aviso foi emitido depois que o regulamento do Departamento de Estado dos EUA restringiu a "capacidade de pessoas dos EUA de apoiar o desenvolvimento ou produção" de chips em certas instalações de fabricação de semicondutores localizadas na China.
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A mais recente restrição ao envolvimento de cidadãos dos EUA no desenvolvimento de chips na China faz parte de um regulamento abrangente lançado por Washington, que inclui controles de exportação rigorosos e extensos para desacelerar a indústria de semicondutores da China.
Os fornecedores de equipamentos de chip dos EUA estão retirando seus funcionários americanos das instalações chinesas, incluindo a principal fabricante de chips de memória do país, a Yangtze Memory Technologies.
A decisão de Washington de cobrir pessoas ou indivíduos dos EUA em sanções comerciais contra a China marcou uma escalada de medidas anteriores, que cobriam apenas bens e tecnologias.
Os Estados Unidos expandiram os controles sobre as exportações de supercomputadores e semicondutores em relação a 31 entidades localizadas na China. A medida visa acabar com a transferência de tecnologias americanas obtidas por empresas chinesas e repassadas para as Forças Armadas da China.
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