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PF investiga transações suspeitas no gabinete de Bolsonaro e STF quebra sigilo de assessor, mídia

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a quebra de sigilo bancário de um assessor do presidente Jair Bolsonaro (PL), a pedido da Polícia Federal (PF).
Sputnik
Conforme noticiou a Folha de S.Paulo nesta segunda-feira (26), Moraes atendeu a um pedido da PF, que investiga movimentações financeiras realizadas pelo tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid. O militar cumpre a função comissionada de ajudante de ordens do gabinete de Jair Bolsonaro.
A PF teria encontrado no celular de Cid conversas por escrito, áudios e fotos com outros servidores da Presidência que indicam a existência de depósitos fracionados e saques em dinheiro.
Segundo os investigadores, esse dinheiro seria usado para pagar despesas da família do presidente e de pessoas próximas da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
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O levantamento do sigilo tem como objetivo descobrir a origem do dinheiro e se há uso de verba pública.
A Presidência afirma que não há irregularidade e que as transações foram feitas com dinheiro da conta particular de Bolsonaro.

"Todos os recursos não têm origem no suprimento de fundos [cartão corporativo]. O presidente nunca sacou um só centavo desse cartão corporativo pessoal. O mesmo está zerado desde janeiro de 2019", afirma a assessoria do Planalto.

A notícia foi divulgada a 6 dias das eleições presidenciais de 2022. Pesquisa divulgada pelo Ipec nesta segunda-feira (26) aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceria o pleito em primeiro turno, com 52% dos votos válidos. Bolsonaro teria 34% dos votos válidos.
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