Panorama internacional

Parlamentar alemã volta a apelar para negociações com a Rússia

A Europa em geral e o governo alemão devem apresentar uma iniciativa diplomática a fim de pôr fim ao conflito na Ucrânia, defendeu a deputada do parlamento alemão, Bundestag, do Partido da Esquerda, Sahra Wagenknecht.
Sputnik
Conforme a deputada, o conflito em curso só pode ser parado "através de negociações".

"É preciso exercer pressão sobre [o presidente russo Vladimir] Putin, para ele concordar com um compromisso razoável. Mas o Ocidente e a Ucrânia nem tentam fazê-lo", disse Wagenknecht em uma entrevista à edição alemã t-online.

A deputada lembrou que, na questão da exportação de trigo da Ucrânia, muitos também diziam que as negociações eram inúteis.

"Depois, o presidente turco [Recep Tayyip] Erdogan, ao contrário de todos os outros, tomou a iniciativa, e agora os navios carregando trigo de novo podem cruzar o mar Negro. A Europa [em geral] e o governo alemão deveriam apresentar uma iniciativa diplomática a fim de pôr fim à guerra. Ou será que nós também queremos esperar até que Erdogan o faça?", salientou a deputada.

Panorama internacional
Alemanha está dividida: políticos estaduais voltam a apelar para Berlim negociar com Rússia
Wagenknecht enfatizou que, para parar as mortes, é necessário que os dois lados do conflito estejam dispostos a fazer compromissos.
Em 24 de fevereiro, a Rússia iniciou uma operação militar especial na Ucrânia. O presidente russo Vladimir Putin declarou como o seu objetivo "defender as pessoas que ao longo dos oito anos têm sofrido intimidações e genocídio por parte do regime de Kiev". Para isso, segundo Putin, planeja-se efetuar uma "desmilitarização" e "desnazificação" da Ucrânia, bem como levar à Justiça todos os criminosos de guerra responsáveis pelos "crimes sangrentos contra os civis" de Donbass.
De acordo com o Ministério da Defesa russo, as Forças Armadas da Rússia apenas visam instalações da infraestrutura militar ucraniana, sem realizar ataques contra alvos civis.
Panorama internacional
Escândalo na Alemanha: ministra Baerbock é muito criticada por posicionamento sobre Ucrânia
Comentar