Panorama internacional

Importações de energia custarão à Itália 3% do PIB este ano

O governo italiano fez uma previsão, neste sábado (3), para os seus gastos com energia no ano após as sanções e restrições sobre a importação de gás da Rússia.
Sputnik
A Itália pode gastar US$ 59,7 bilhões (R$ 308,7 bilhões) a mais em importações de energia em 2022, em comparação com o ano passado, o que representa cerca de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, disse o ministro da Economia e Finanças, Daniele Franco.
"Em 2021, foram gastos US$ 42,79 bilhões (R$ 221,3 bilhões) em energia. Em 2022, chegamos a US$ 99,5 bilhões (R$ 514,6 bilhões)", disse Franco durante um fórum econômico, conforme publicado pelo jornal italiano La Stampa.
Ele acrescentou que US$ 99,5 bilhões (R$ 514,6 bilhões) equivalem a três pontos percentuais do Produto Interno Bruto, uma saída tão impactante de recursos italianos para o exterior que anula o superávit que a Itália acumulou nos últimos anos.
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Segundo Franco, em 2021, a Itália importou três quartos da quantidade de energia de que necessita. O ministro da Economia enfatizou que a Itália precisa alcançar a independência energética da Rússia até 2024.
Outro ministro a falar no evento foi Roberto Cingolani, da Transição Ecológica. Ele disse que, no mês passado, a participação da Rússia no fornecimento de gás foi reduzida de 40% para 15%.
Ele também reforçou que a Itália deve se tornar completamente independente do fornecimento de gás russo no segundo semestre de 2024.
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