Panorama internacional

Estrangeiros na Cisjordânia devem informar Israel sobre casos de amor com palestinos

O novo livro de regras, que entrará em vigor na segunda-feira (5), exige que os estrangeiros notifiquem a unidade do Ministério da Defesa dentro de 30 dias se estiverem coabitando, noivos ou se casando com palestinos.
Sputnik
As novas regras do Estado judeu sobre relacionamentos amorosos de estrangeiros com palestinos entrarão em vigor na próxima semana.
Elas exigem que os visitantes que entrem na Cisjordânia declarem se "formaram um casal" com um palestino, ou mesmo se estão em um relacionamento com eles.
As novas restrições, escreve o The Times os Israel, foi alvo de críticas e provavelmente dificultará futuras visitas de estrangeiros à região.
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As regras (que não se aplicam aos que visitam assentamentos israelenses na Cisjordânia) devem entrar em vigor na segunda-feira, depois de terem sido adiadas duas vezes por contestações legais.
O novo livro de regras foi elaborado pelo Ministério da Defesa de Israel, em uma autarquia responsável pelos assuntos civis palestinos.
De acordo com os regulamentos, publicados pela primeira vez em fevereiro, um estrangeiro casado com um palestino, planejando se casar com um ou entrar em um relacionamento com um, deve notificar o ministério.
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Além disso, se o relacionamento começar depois que um estrangeiro chegar à Cisjordânia, eles devem notificar as autoridades israelenses dentro de 30 dias do noivado, casamento ou início da coabitação.
Se seu status de relacionamento não for formalizado em 90 dias, sua permissão israelense expirará e o estrangeiro será obrigado a deixar o país imediatamente, de acordo com as regras.
Independentemente de formalizar seu status, a permissão israelense só pode ser estendida por até 27 meses. Depois disso, o estrangeiro teria que deixar o país para um período de reflexão de seis meses.
As medidas também irão restringir significativamente a capacidade dos estrangeiros de estudar, ser voluntário ou trabalhar na Cisjordânia, em um grande golpe para os programas de intercâmbio estudantil operados pela União Europeia, entre outros.
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