Panorama internacional

Erdogan: Zelensky está 'muito preocupado' e questiona a lealdade de seu círculo íntimo

De acordo com o presidente turco, o líder ucraniano está cercado de "pessoas que o enganam muito".
Sputnik
O presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, está preocupado por estar sendo explorado por alguém próximo a ele, disse o presidente turco Recep Tayyip Erdogan, citando a conversa durante a reunião em Lvov, na quinta-feira (18).
Questionado por um agricultor sobre a "situação" do líder ucraniano nesta segunda-feira (22) durante uma visita aos vinhedos locais, Erdogan afirmou que Zelensky estava "muito preocupado. Há pessoas ao seu redor que o enganam muito".
Erdogan não mencionou essa confissão durante declarações públicas anteriores sobre as negociações no oeste da Ucrânia e não deu mais detalhes sobre quem Zelensky acreditava que o estivesse enganando. Os dois homens se encontraram com o secretário-geral da ONU, António Guterres, e assinaram um acordo para restaurar a infraestrutura ucraniana destruída durante o conflito.
O presidente ucraniano vem demitindo membros do alto escalão de seu governo rapidamente desde que a operação militar especial da Rússia começou em fevereiro. O comandante das Forças Especiais, Grigory Galagan, foi demitido ainda no mês passado.
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O primeiro vice-secretário do Conselho de Segurança e Defesa Nacional, Ruslan Demchenko, também foi demitido no mês de julho, embora por aparentes razões de saúde, enquanto a procuradora-geral, Irina Venediktova e o chefe do Departamento de Inteligência, Ivan Bakanov, foram suspensos e colocados sob investigação por suspeita de trabalhar com a Rússia.
Não contente em apenas eliminar a chefia do Serviço de Segurança ucraniano (SBU), Zelensky anunciou uma auditoria de pessoal na agência e também demitiu vários chefes regionais. Aparentemente, o presidente planejava auditar a SBU há algum tempo, alegando que em 24 de fevereiro, o dia em que operação russa foi lançada no Donbass, alguns representantes das forças de segurança estavam "em outro lugar, em vez de proteger seu povo".
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