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Após morte de líder da Al-Qaeda, FBI teme 'vingança' dentro do território dos EUA

O FBI (polícia federal dos EUA) está preocupado que organizações terroristas, como o Daesh e a Al-Qaeda (ambas organizações terroristas proibidas na Rússia e em vários outros países), tenham planos de lançar ou inspirar ataques em larga escala contra os Estados Unidos.
Sputnik
O alerta foi feito pelo diretor do FBI, Christopher Wray, em uma audiência no Senado nesta quinta-feira (4). Ele explicou que o Daesh "continua implacável em sua campanha de violência contra os Estados Unidos e nossos parceiros, tanto aqui em casa quanto no exterior".

"O FBI continua preocupado que esses grupos terroristas pretendam realizar ou inspirar ataques em larga escala nos Estados Unidos", disse.

A declaração de Wray é dada um dia depois que o Departamento de Estado dos EUA alertou que os americanos deveriam estar cientes de um maior potencial de violência contra eles após a morte do líder da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri.
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"Como os ataques terroristas geralmente ocorrem sem aviso, os cidadãos dos EUA são fortemente encorajados a manter um alto nível de vigilância e praticar uma boa consciência situacional ao viajar para o exterior", disse o Departamento de Estado em um comunicado na terça-feira (2).

"As informações atuais sugerem que as organizações terroristas continuam a planejar ataques terroristas contra os interesses dos EUA em várias regiões do mundo. Esses ataques podem empregar uma ampla variedade de táticas, incluindo operações suicidas, assassinatos, sequestros e bombardeios", acrescentou o comunicado.

Al-Zawahiri foi morto em 31 de julho, em um ataque aéreo liderado pela Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA, na sigla em inglês) no Afeganistão. O presidente dos EUA, Joe Biden, informou que a eliminação de Al-Zawahiri garantiria que o "Afeganistão nunca mais se torne um porto seguro para terroristas".
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