Panorama internacional

Polônia admite que país em breve enfrentará escassez de carvão após proibir importação da Rússia

O primeiro-ministro polonês, Mateusz Morawiecki, admitiu neste domingo (17) que o país enfrentará em breve o problema da disponibilidade de carvão.
Sputnik
Em abril, a Polônia proibiu completamente a importação de carvão da Rússia devido à operação militar especial que o Kremlin iniciou na Ucrânia, em 24 de fevereiro.
A proibição se aplica não apenas a empresas públicas, mas também a empresas privadas.
A decisão afeta a disponibilidade do carvão no mercado e seu preço.
"Hoje, o maior problema é que não há carvão suficiente, porque recebemos carvão para fornos da Rússia nos últimos anos. As empresas estatais foram acionadas para encomendar esse carvão da Colômbia, da Indonésia, de todo o mundo", declarou Morawiecki durante sua visita à cidade de Szczecin, no noroeste da Polônia.
Ele acrescentou que Polônia terá muitos problemas nas próximas semanas e meses com a disponibilidade de carvão.
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Desde o início da operação militar especial da Rússia na Ucrânia, em 24 de fevereiro, os EUA e seus aliados iniciaram a aplicação de uma miríade de sanções contra Moscou. Entre as medidas estão restrições econômicas às reservas internacionais russas e a suas exportações de petróleo, gás, aço e ferro.
A escalada de sanções transformou a Rússia, de forma disparada, na nação mais sancionada do mundo, segundo a plataforma Castellum.ai, serviço de rastreamento de restrições econômicas no mundo.
No total, estão em vigor 11.411 medidas restritivas contra a Rússia, segundo os cálculos do site. A quantidade é mais que o triplo das 3.637 sanções impostas pelo Ocidente ao Irã. Na sequência, aparecem a Síria (2.614), a Coreia do Norte (2.111), Belarus (1.133), a Venezuela (651) e Mianmar (567).
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