Panorama internacional

Embaixada da Coreia do Norte em Moscou: reconhecemos independência das repúblicas de Donbass

Denis Pushilin, líder da República Popular de Donetsk, anunciou o reconhecimento dela pela Coreia do Norte, a qual também confirmou ter reconhecido a independência da República Popular de Lugansk.
Sputnik
A Coreia do Norte reconheceu a República Popular de Donetsk (RPD), uma medida que será fundamental para o desenvolvimento das relações bilaterais, disse na quarta-feira (13) Denis Pushilin, líder da RPD, no seu canal no Telegram.

"A República Popular Democrática da Coreia [RPDC] reconheceu hoje a República Popular de Donetsk. O status internacional da República Popular de Donetsk e sua condição de Estado continuam sendo reforçados. Esta é mais uma vitória para nossa diplomacia", anunciou ele.

Segundo afirmou, a decisão "formará a base para a continuação do desenvolvimento das relações também na esfera econômica", e aumentará o alcance do comércio para as empresas.
"Somos gratos ao povo da RPDC pelo apoio tão forte aos moradores de Donbass", sublinhou Pushilin, e expressou esperança de uma cooperação ativa e frutífera.
Panorama internacional
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A embaixada da Coreia do Norte em Moscou confirmou as informações.
"Confirmamos", disse a missão diplomática, acrescentando que a nota relevante já foi entregue à embaixada russa em Pyongyang.
A República Popular de Donetsk se formou em 7 de abril de 2014 após o golpe de Estado pró-ocidental em Kiev, Ucrânia, e lutou por anos contra as forças ucranianas, o mesmo acontecendo com a República Popular de Lugansk (RPL), que proclamou a independência da Ucrânia em 27 de abril desse ano.
Em 22 de fevereiro de 2022, Vladimir Putin, presidente da Rússia, reconheceu a RPD e a RPL, com a república não reconhecida da Ossétia do Sul, a Síria e agora a Coreia do Norte fazendo o mesmo posteriormente.
Desde 24 de fevereiro que a Rússia conduz uma operação militar especial na Ucrânia, com o objetivo da "desmilitarização" e "desnazificação" da Ucrânia. Moscou sublinhou que Kiev virou uma "anti-Rússia", praticou "genocídio" contra a população russófona na região de Donbass, e poderia atacar o território russo no futuro, como a Crimeia.
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