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Kiev rompe relações diplomáticas com Síria por causa do reconhecimento de Donetsk e Lugansk

© Sputnik / Aleksei Nikolskyi / Acessar o banco de imagensEm Damasco, o presidente da Síria, Bashar Assad, participa de um encontro com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em 7 de janeiro de 2020
Em Damasco, o presidente da Síria, Bashar Assad, participa de um encontro com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em 7 de janeiro de 2020 - Sputnik Brasil, 1920, 30.06.2022
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A Ucrânia decidiu romper as relações diplomáticas com a Síria depois de Damasco ter reconhecido a independência das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, comunicou o Ministério das Relações Exteriores ucraniano.

"Em resposta a esta ação hostil, a Ucrânia anuncia o rompimento das relações diplomáticas com a Síria sem romper as relações consulares, de acordo com o artigo 2 da Convenção de Viena sobre Relações Consulares de 1963", diz o comunicado.

A entidade explicou que Kiev vê as ações de Damasco como uma tentativa de afetar a integridade territorial da Ucrânia.

"O lado ucraniano também inicia um procedimento para impor um embargo comercial à Síria, bem como outras sanções contra pessoas físicas e jurídicas", salienta a nota.

Em 29 de junho, o Ministério das Relações Exteriores da Síria anunciou que o país árabe tinha decidido reconhecer a independência das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk.
Donetsk e Lugansk declararam sua independência da Ucrânia em maio de 2014, não reconhecendo as novas autoridades que chegaram ao poder depois do golpe de Estado produzido em Kiev em fevereiro do mesmo ano. O primeiro país a reconhecer sua independência foi a Rússia, que o fez em 21 de fevereiro de 2022.
Imediatamente após serem reconhecidos como Estados independentes, Donetsk e Lugansk assinaram acordos de amizade e assistência mútua com a Rússia. Em 24 de fevereiro a Rússia iniciou uma operação militar para a desmilitarização e desnazificação da Ucrânia, em resposta às solicitações de assistência das repúblicas de Donetsk e Lugansk para se defenderem dos ataques de Kiev.
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