Panorama internacional

Biden: EUA enviaram mais de 12 mil soldados até fronteiras da Rússia para 'defender a OTAN'

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ordenou a movimentação de mais de 12 mil soldados americanos até as fronteiras da Rússia com países-membros da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), afirmando que Washington defenderia "cada centímetro" do território da aliança militar.
Sputnik
As tropas foram enviadas para Letônia, Estônia, Lituânia, Romênia e outros países, informou.
Anteriormente, o chefe de Estado negou a possibilidade de tropas dos EUA ou da OTAN se envolverem nos conflitos na Ucrânia, ressaltando que o movimento poderia levar à "terceira guerra mundial".
No entanto, Biden ressaltou que Washington ainda tem uma "obrigação sagrada" sob o tratado da OTAN. Segundo ele, se a Rússia atacar um de seus membros, os Estados Unidos responderão, mesmo que isso signifique o início de um confronto global.

"Vamos continuar com nossos aliados para enviar uma mensagem inequívoca de que defenderemos cada centímetro do território, com a OTAN unida", declarou.

As tensões na Ucrânia, iniciadas em 2014 após um golpe de Estado, chegaram a um nível crítico em fevereiro, quando militantes nacionalistas ucranianos intensificaram bombardeios na região de Donbass.
No local estão situadas as repúblicas de Donetsk e Lugansk, que se autoproclamaram independentes em 2014.
Em 21 de fevereiro, o presidente russo, Vladimir Putin, reconheceu a autonomia dos territórios. Três dias depois, em 24 de fevereiro, anunciou uma operação militar especial na Ucrânia com o objetivo de desmilitarizar e desnazificar o país.
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Após o início da ação, os países do Ocidente, liderados pelos EUA e a OTAN, sem se envolver diretamente no conflito, têm enviado apoio militar e financeiro à Ucrânia e facilitado a chegada de mercenários estrangeiros que se candidatam para combates contra o Exército russo.
Além disso, as nações ocidentais passaram a estabelecer uma série de restrições econômicas à Rússia, bem como a censurar meios de comunicação do país, com bloqueios à RT e à Sputnik na Europa.
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