Multimídia

Faz 39 anos desde tomada de reféns na embaixada estadunidense em Teerã

Sputnik

A revolução que se deu em fevereiro de 1979 foi uma resposta às políticas pró-americanistas do xá e resultou na sua fuga para o México. Em meio a uma campanha antiamericana muito forte no país, em outubro do mesmo ano o ex-líder iraniano foi liberado para entrar nos EUA, estando gravemente doente.

O fato causou uma indignação inédita em Teerã, que exigia a entrega do ex-monarca, e a consequente tomada da embaixada estadunidense na capital iraniana por cerca de 400 pessoas que se designavam como membros da Associação de Estudantes Muçulmanos. Os organizadores do ataque tiveram como exigência a extradição do xá e seu futuro julgamento pelo Tribunal Revolucionário. Inicialmente, o número de reféns se somou em 90 pessoas, mas após a libertação de mulheres, negros e não americanos se reduziu para 52.

Foi só após uma operação militar fracassada por parte dos militares estadunidenses, a invasão pelas tropas iraquianas do país e a morte do xá no exílio que os reféns capturados na embaixada por 444 dias foram entregues às autoridades americanas. Na época, o incidente levou à ruptura completa de relações diplomáticas entre as duas nações, que não foram restauradas até hoje.

1 / 12
Membros da Associação de Estudantes Muçulmanos tomam o prédio da embaixada estadunidense em Teerã, em 4 de novembro de 1979.
2 / 12
Reféns no dia do ataque contra a embaixada estadunidense em Teerã, em 4 de novembro de 1979.
3 / 12
Manifestantes queimam a bandeira estadunidense no muro da embaixada dos EUA em Teerã na sequência da tomada de reféns em 4 de novembro, em 9 de novembro de 1979.
4 / 12
Órfãs protestam perto da embaixada dos EUA em Teerã na sequência da tomada de reféns em 4 de novembro, em 27 de novembro de 1979.
5 / 12
Aiatolá Hussein Ali Montazeri segura um rifle ao afirmar durante um discurso que os reféns não seriam libertados até que o xá Reza Pahlavi fosse entregue ao Irã, em 23 de novembro de 1979.
6 / 12
Três reféns sequestrados na embaixada dos EUA em 4 de novembro de 1979 são libertados e viajam para o aeroporto, em 19 de novembro do mesmo ano.
7 / 12
Estudante armado iraniano efetua patrulhamento da embaixada estadunidense em Teerã, onde estão retidos os reféns, em 29 de novembro de 1979.
8 / 12
Em Washington, em 9 de novembro de 1979 decorre uma manifestação na sequência da tomada de reféns na embaixada estadunidense em Teerã em 4 de novembro do mesmo ano.
9 / 12
Manifestantes iranianos queimam um boneco do Tio Sam perto da embaixada dos EUA em Teerã na sequência da tomada de reféns em 4 de novembro, em 9 de novembro de 1979.
10 / 12
52 reféns libertados da embaixada estadunidense em Teerã chegam no hospital, em 1981.
11 / 12
Reféns tomados na embaixada estadunidense em Teerã regressam para os EUA, em 27 de janeiro de 1981.
12 / 12
Refém libertado da embaixada estadunidense em Teerã, Richard Morefield, se encontra com sua mãe em Washington, em 27 de janeiro de 1981.
Comentar