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China recebe Hamas e Fatah em Pequim para negociar reconciliação e unidade palestina

© AFP 2023 / Hector RetamalVista geral do Grande Salão do Povo, antes da sessão de abertura da Assembleia Popular Nacional (APN), em Pequim, em 3 de março de 2022
Vista geral do Grande Salão do Povo, antes da sessão de abertura da Assembleia Popular Nacional (APN), em Pequim, em 3 de março de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 27.04.2024
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Na sexta-feira (26), autoridades dos dois grupos e um diplomata disseram que a China sediará negociações para unidade palestina entre o grupo militante Hamas e o Fatah.
Um funcionário do Fatah disse à Reuters que uma delegação, liderada pelo alto funcionário Azzam al-Ahmad, partiu para a China. Um funcionário do Hamas disse que sua equipe para negociações, liderada por Moussa Abu Marzouk, voaria para lá ainda ontem (26).

"Apoiamos o fortalecimento da autoridade da Autoridade Nacional Palestina e apoiamos todas as facções palestinas para alcançar a reconciliação e aumentar a solidariedade através do diálogo e da consulta", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, em um briefing regular na sexta-feira (26). No entanto, Wang não confirmou a reunião, ressalta a mídia.

Essa é a primeira vez que uma delegação do Hamas será publicamente conhecida por ter ido à China desde o início da guerra no enclave palestino. O diplomata chinês, Wang Kejian, encontrou-se com o chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, no Catar no mês passado, de acordo com a chancelaria chinesa.
Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, é recebido pelo presidente da China, Xi Jinping, em Pequim (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 30.11.2023
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Diferente dos Estados Unidos que estão cautelosos em relação a iniciativas para reconciliar os dois, uma vez que apoia a Autoridade Palestina, mas baniu o Hamas como terrorista, o movimento chinês demonstra uma notável incursão da China na diplomacia palestina, analisa a agência britânica.
As autoridades chinesas intensificaram a defesa dos palestinos em fóruns internacionais nos últimos meses, apelando a uma conferência de paz israelo-palestina em maior escala e a um calendário específico para implementar uma solução de dois Estados.
Vasily Nebenzya, representante permanente da Rússia na Organização das Nações Unidas (ONU), em reunião do Conselho de Segurança da organização. Nova York, EUA, 5 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 18.04.2024
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Mais recentemente, a China pressionou para que a Palestina se junte às Nações Unidas, esforços apoiados e trabalhados também por Rússia e Brasil, o que o principal diplomata de Pequim, Wang Yi, disse na semana passada que "retificaria uma injustiça histórica prolongada", conforme noticiado.
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