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Zakharova: EUA sofrerão na Ucrânia 'um fiasco humilhante' como no Vietnã e no Afeganistão

© Evgeny BiyatovMilitares russos do destacamento voluntário de forças especiais VEGA participam de um treinamento de combate, no decorrer da operação militar russa na Ucrânia, na República Popular de Luhansk, Rússia, 22 de janeiro de 2024
Militares russos do destacamento voluntário de forças especiais VEGA participam de um treinamento de combate, no decorrer da operação militar russa na Ucrânia, na República Popular de Luhansk, Rússia, 22 de janeiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 21.04.2024
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O envolvimento dos Estados Unidos no conflito na Ucrânia terminará em um fiasco tão contundente quanto o que ocorreu no Vietnã e no Afeganistão, alertou o Ministério das Relações Exteriores russo após a Câmara dos Representantes aprovar um pacote de ajuda de US$ 61 bilhões (R$ 317 bilhões) para Kiev.
"As ações dos EUA como parte do conflito enfrentarão uma rejeição incondicional e determinada. Um envolvimento cada vez maior de Washington em uma guerra híbrida contra a Rússia resultará em um fiasco igualmente escandaloso e humilhante para os EUA como o que ocorreu no Vietnã e no Afeganistão", declarou a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova.
Segundo Zakharova, em qualquer caso, "as tentativas de salvar o regime neonazista de [o presidente ucraniano, Vladimir] Zelensky estão condenadas ao fracasso. Os objetivos e metas da operação militar especial serão plenamente alcançados".
O resultado da votação na Câmara dos Representantes, de acordo com a representante oficial, deixa claro que "as elites governantes nos EUA, independentemente de sua afiliação partidária, estão dispostas a saturar o regime de Kiev com armas para que ele possa lutar até o último ucraniano, incluindo ataques terroristas contra alvos civis em território russo, ataques de sabotagem e assassinatos de jornalistas".
"Para isso, Washington recorre ao roubo banal dos ativos russos congelados, para o qual o Congresso deu luz verde à administração do [presidente Joe] Biden", acrescentou Zakharova.
A autoridade russa ainda supôs que a Casa Branca busca, com o pacote, manter as Forças Armadas da Ucrânia até as eleições presidenciais norte-americanas em novembro "sem prejudicar a imagem de Joe Biden". "É por isso que eles prolongam a agonia de Zelensky e seu círculo, enquanto os ucranianos comuns são levados à força para o abate, como carne de canhão. Os republicanos também têm seus interesses, pressionando em favor da indústria militar norte-americana, que receberá a maior parte das verbas destinadas à Ucrânia", afirmou Zakharova.
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Novos recursos aprovados

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou no último sábado (20), por 311 votos a favor e 112 contra, um pacote de ajuda que destina US$ 23,3 bilhões (R$ 121,2 bilhões) para reposição de artigos e serviços de defesa para a Ucrânia, US$ 13,8 bilhões (R$ 71,8 bilhões) para compra de sistemas avançados de armas e US$ 11,3 bilhões (R$ 58,8 bilhões) para operações militares norte-americanas na região.
Além disso, o pacote prevê a entrega de sistemas de mísseis de longo alcance Atacms, embora o presidente dos EUA possa reter essa transferência se considerar que seria prejudicial para os interesses da segurança nacional.
Após receber o aval da Câmara dos Representantes, o projeto de lei será encaminhado ao Senado para votação. Em seguida, será apresentado ao presidente dos EUA, Joe Biden, para sua assinatura.
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Os Estados Unidos e seus aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), de acordo com o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, participam diretamente do conflito na Ucrânia, tanto com o fornecimento de armas quanto com treinamento de pessoal no Reino Unido, Alemanha, Itália e outros países.
A Rússia já alertou repetidamente que os comboios estrangeiros com armas para a Ucrânia seriam "alvos legítimos" para seu exército assim que cruzassem a fronteira.
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