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Níger tem protesto contra presença militar dos Estados Unidos no país

© AP Photo / Sam MednickPoliciais nigerinos sentam-se do lado de fora da alfândega em Niamey, capital do Níger, em 21 de agosto de 2023
Policiais nigerinos sentam-se do lado de fora da alfândega em Niamey, capital do Níger, em 21 de agosto de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 21.04.2024
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Centenas de pessoas realizaram um ato neste domingo (21) na cidade de Agadez, no Níger, próximo a uma base militar dos Estados Unidos. O grupo protestou contra a presença militar dos EUA e exigiu que as forças norte-americanas deixem o país, informou o portal de notícias nigerino Air Info Agadez.
No mês passado, um porta-voz do exército do Níger disse que o governo de transição do país, que assumiu o poder em julho do ano passado, havia terminado o acordo militar com os Estados Unidos com efeito imediato.
"Nós, o povo de Agadez e todo o Níger, estamos convencidos de que a presença de qualquer base militar estrangeira em nosso território não pode ser benéfica para nossa segurança e constitui uma forma de neocolonialismo", disse um dos manifestantes em um vídeo divulgado pelo portal de notícias.
Os participantes do protesto carregavam bandeiras do Níger, do Mali e da Rússia, além de cartazes pedindo que os EUA retirem completamente suas forças da região.
O governo do Níger disse recentemente que os EUA prometeram apresentar um plano para o "desengajamento" das tropas do país da África Ocidental após Niamey ter encerrado seu pacto militar com Washington.
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Outros países da África também pedem saída dos militares norte-americanos

Em carta enviada na última sexta-feira (19), o Chade apelou aos Estados Unidos para retirarem as suas tropas de uma base militar no país da África Central. Assinado por Idriss Amine Ahmed, o texto prevê "alertar os norte-americanos de que tomamos a decisão de parar a sua atividade".
O documento mencionava especificamente a Força-Tarefa de Operações Especiais dos EUA (SOTF, na sigla em inglês) na base, um importante centro para as Forças de Operações Especiais dos EUA na região. O número exato de soldados estadunidenses não é claro, mas uma autoridade disse que há menos de 100 soldados no país, segundo relata a CNN.
Os governantes militares do Mali e de Burkina Faso, que tomaram o poder nos últimos três anos, também cortaram os laços de segurança com os seus antigos aliados no Ocidente.
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