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'Líderes ocidentais deviam pensar 2 vezes antes de provocar a China', diz veterano militar

© AP Photo / MC2 Marcus StanleyO cruzador de mísseis guiados da classe Ticonderoga, o USS Antietam, navega no mar do Sul da China, 6 de março de 2016.
O cruzador de mísseis guiados da classe Ticonderoga, o USS Antietam, navega no mar do Sul da China, 6 de março de 2016. - Sputnik Brasil, 1920, 10.04.2024
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As tensões entre Estados Unidos e China cresceram após o governo norte-americano tomar medidas mais agressivas para se firmar no mar do Sul da China, através de alianças com Japão e Austrália. Além disso, tropas do país estão em pequenas ilhas taiwanesas à vista do continente chinês.
Depois de falhar na Ucrânia, o Ocidente coletivo deveria "pensar duas vezes" antes de provocar um conflito com a China, disse o veterano militar, autor e consultor geopolítico internacional David Oualaalou à Sputnik. Ao falar sobre os planos da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) de abrir um escritório no Japão, Oualaalou afirmou que a decisão pode levar a um novo conflito.
"Os líderes ocidentais, tão incompetentes como são, devem pensar duas vezes, porque a China não é a Ucrânia", alertou Oualaalou.
A postura agressiva dos Estados Unidos não vem do processo democrático, mas do que Oualaalou chamou de "a mão oculta" de fabricantes de armas como Lockheed Martin e Raytheon. "[Eles] são os que estão pressionando por essa direção na política externa dos EUA, o que não será bom para o cidadão comum", declarou.
"Até que, em algum momento, [as pessoas] digam 'chega'", essa situação continuará, argumentou Oualaalou. "Já ultrapassamos esse ponto. Algo precisa mudar."
O veterano militar também comentou os planos da OTAN de enviar tropas para países do Leste Europeu, incluindo Lituânia, Moldávia e possivelmente a própria Ucrânia.
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"É risível. Para a França [estar] pensando em enviar suas tropas, elas serão eliminadas pelos russos em uma tarde. E o mesmo com o Reino Unido, [eles estão] apenas latindo. Isso simplesmente não faz sentido", comentou.
Oualaalou lembrou também sobre o envio pelos Estados Unidos de US$ 138 milhões (R$ 699 milhões) para a Ucrânia com o objetivo de reparar os sistemas de defesa aérea Hawk falidos.

"Para que será? Essa é a questão fundamental que os americanos precisam entender. E quando você ouve as declarações do secretário-geral da OTAN [Jens] Stoltenberg de que, caso Trump vença as eleições, precisamos alocar US$ 100 bilhões [R$ 507 bilhões] para os próximos cinco anos. A Ucrânia deixará de existir em cinco anos se continuarem nesse ritmo", exclamou Oualaalou.

"Estou começando a ficar convencido de que negociar com os russos é inevitável. A questão é quando isso vai acontecer", concluiu ele.
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