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Mídia: perto das eleições no Brasil, PF abriu apuração para ligar narcotráfico a Lula e Evo Morales

© Foto / Divulgação / Polícia FederalAgente da Polícia Federal durante transporte de Antônio Joaquim Mota.
Agente da Polícia Federal durante transporte de Antônio Joaquim Mota. - Sputnik Brasil, 1920, 16.03.2024
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As investigações envolvendo membros do governo Bolsonaro no âmbito da Operação Tempus Veritatis continuam, e ganhou mais um capítulo com o depoimento do ex-ministro, Anderson Torres, se tornando público ontem (15).
Com as declarações de Torres, tomou-se conhecimento de que o ex-ministro foi questionando sobre a instauração de uma investigação pela Polícia Federal relativa a supostas informações de que, pelo período de dez anos, o dinheiro do narcotráfico teria supostamente abastecido o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além dos ex-presidentes Cristina Kirchner e Evo Morales, de acordo com a reportagem de Jamil Chade no UOL.
A iniciativa teria sido tomada a partir de uma suposta delação do general venezuelano Hugo Carvajal, ex-chefe da Inteligência da Venezuela. Carvajal era investigado pela Justiça norte-americana e estava preso na Espanha.
Em 2023, foi extraditado aos Estados Unidos, mas diante da corte declarou ser "inocente" sobre das acusações de tráfico de armas e de drogas, relata o colunista.
No caso, Torres foi indagado do porquê que o procedimento investigativo foi instaurado em outubro, um pouco antes do primeiro turno das eleições presidenciais no Brasil, já que os dados eram de julho de 2022.
Acompanhado de familiares, o ex-chefe de espionagem militar venezuelano, o general aposentado Hugo Carvajal, sai da prisão em Estremera, em Madri, na Espanha, em 15 de setembro de 2019. - Sputnik Brasil, 1920, 25.03.2022
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O ex-ministro também foi questionado se havia sido ele que repassou a informação ao então presidente Jair Bolsonaro "sobre uma possível delação do general Carvajal de que pelo período de dez anos o dinheiro do narcotráfico teria abastecido Lula da Silva".
No depoimento, o ex-ministro disse que não se lembrava da questão do venezuelano e negou saber do caso.
No entanto, instantes depois, Torres teria se lembrado. Porém, disse que "não tomou conhecimento do assunto à época" e que não houve qualquer solicitação por parte do ex-presidente sobre o caso, escreve o colunista.
Torres ainda seria questionado se uma possível delação do general venezuelano teria resultado em um procedimento investigativo na PF, mas indicou novamente que não tinha conhecimento.
Jair Bolsonaro, então presidente da República, durante evento da Aeronáutica com o então comandante da tropa, tenente-brigadeiro do ar Carlos Almeida Baptista Júnior, em Brasília (DF) - Sputnik Brasil, 1920, 15.03.2024
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Na sexta-feira (15), após o depoimento se tornar público com o aval do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, também se soube que o ex-ministro declarou que em nenhuma oportunidade no Palácio da Alvorada tratou de golpe de Estado, nem mesmo da abolição do Estado Democrático de Direito, Garantia da Lei e da Ordem, Estado de Sítio, Estado de Defesa, intervenção militar ou algo do gênero, segundo a Agência Brasil.
No entanto, a negativa de Torres cai em contradição mediante os recentes depoimentos dos chefes das Forças Armadas sobre o suposto golpe, e com rascunho encontrado em sua casa no ano passado apelidado pela grande imprensa de "minuta do golpe".
No rascunho, estava escrito um possível decreto de Bolsonaro que permitiria ao ex-mandatário mudar o resultado das eleições de 2022.
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