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'Não é sustentável': governo irlandês planeja corte em auxílio concedido a refugiados ucranianos

© AP PhotoFamília de refugiados ucranianos chega a Narva. Estônia, 16 de junho de 2022
Família de refugiados ucranianos chega a Narva. Estônia, 16 de junho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 06.03.2024
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Ministra da Proteção Social irlandesa afirma em entrevista que o pagamento do auxílio não é sustentável para as contas públicas da Irlanda.
Refugiados ucranianos que vivem em habitações subsidiadas pelo governo da Irlanda estão para sofrer um corte drástico em seus benefícios sociais, alertou a ministra da Proteção Social irlandesa, Heather Humphreys. A declaração foi dada em entrevista ao jornal irlandês Irish Independent.
Humphreys afirmou que o acordo atual "não é sustentável no longo prazo" para as contas públicas da Irlanda. Por isso, o governo irlandês pretende reduzir o auxílio semanal recebido por ucranianos recém-chegados ao país de atuais 220 euros (cerca de R$ 1.180) para 38,8 euros (cerca de R$ 191,60). Em paralelo, a concessão de alojamento gratuito deixará de ser indefinida e passará a ter um prazo de 90 dias.
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As novas regras estavam previstas para entrar em vigor no final de janeiro, mas a mudança ainda não foi sancionada. Elas devem atingir os cerca de 100 mil refugiados ucranianos que atualmente vivem na Irlanda.
Na entrevista, Humphreys defendeu a mudança afirmando que os refugiados ucranianos começaram a chegar ao país em 2022 apenas com as roupas do corpo, por isso ela disse que a concessão de auxílio, naquele momento, "era a coisa certa a se fazer". Porém ela alertou que desde então as coisas mudaram.

"Eles precisavam disso [auxílio], não tinham nada, realmente não tinham nada. Mas as coisas mudaram um pouco desde então. Sei que a guerra continua na Ucrânia, mas é um pouco diferente da situação em que se encontravam há dois anos. E acho que precisamos rever essa decisão e analisá-la no futuro. Não queremos que este país seja mais atraente [para refugiados] do que qualquer um dos nossos outros países europeus", disse a ministra.

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