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Ataque israelense a edifício residencial em Rafah deixa ao menos 9 mortos e 30 feridos (VÍDEO)

© AP Photo / Fatima ShbairEdifício residencial fica totalmente destruído após bombardeio aéreo realizado pelas Forças de Defesa de Israel (FDI). Rafah, 26 de fevereiro de 2024
Edifício residencial fica totalmente destruído após bombardeio aéreo realizado pelas Forças de Defesa de Israel (FDI). Rafah, 26 de fevereiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 26.02.2024
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Em meio à ofensiva contra a região sul da Faixa de Gaza, que até o início do mês era a mais poupada pelos ataques israelenses, pelo menos nove pessoas morreram e outras 30 ficaram feridas nesta segunda-feira (26) após um bombardeio aéreo contra um edifício residencial em Rafah.
A informação foi confirmada à Sputnik pelo chefe do hospital Al-Kuwait. "Neste momento, o hospital recebeu os corpos de nove mortos e 30 feridos como resultado do ataque aéreo israelense", disse. A fonte ainda acrescentou que Tel Aviv realizou o ataque sem qualquer aviso prévio aos moradores.
Mais de 1 milhão de palestinos se deslocaram para a região por conta da guerra, que se concentrava no norte de Gaza, que também era a área mais povoada.
Mulheres e crianças são a maior parte das vítimas do bombardeio contra o edifício residencial. Conforme o chefe da unidade de saúde, não há capacidade de atendimento médico para um número tão grande de feridos no hospital e grande parte das vítimas foi encaminhada para o hospital Europeu, no leste de Khan Yunis.
O ataque ocorreu horas depois de o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarar que uma incursão terrestre em Rafah era inevitável, mesmo com um eventual acordo com o Hamas para a libertação dos reféns restantes em Gaza.
Já foi apresentado pelas Forças de Defesa de Israel (FDI) um plano para evacuar a cidade, que fica na fronteira com o Egito e é ponto de chegada da ajuda humanitária aos quase 2,3 milhões de palestinos. Mais de 90% da população já passam fome por conta do conflito e do bloqueio israelense ao território.
"O plano pretende ser executado de forma a evitar o saque de comboios de ajuda por parte dos residentes", afirmou o comunicado.
No início de fevereiro, o gabinete de Netanyahu disse que Israel se preparava para conduzir uma operação em grande escala em Rafah, onde, de acordo com os dados militares israelenses, permanecem quatro batalhões do Hamas.
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Em sua conta no X (antigo Twitter), Netanyahu afirmou, no sábado (24), que tentará aprovar, com seu gabinete, os planos operacionais para a região de Rafah no início desta semana.
O primeiro-ministro israelense insiste na ação no sul de Gaza para garantir o que chama de "vitória total". O conflito, que já dura mais de quatro meses, fez o número de mortos ultrapassar 30 mil, segundo o Ministério da Saúde da Palestina.
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