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Estados Unidos não comprovaram planos da Rússia para instalar armas nucleares no espaço, diz Moscou

© Sputnik / Aleksei MaishevVeículos passam pelas muralhas e torres do Kremlin, com a sede do Ministério das Relações Exteriores da Rússia vista ao fundo, em Moscou
Veículos passam pelas muralhas e torres do Kremlin, com a sede do Ministério das Relações Exteriores da Rússia vista ao fundo, em Moscou - Sputnik Brasil, 1920, 24.02.2024
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O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia criticou as declarações dos EUA sobre tais supostos planos russos, que vê como desnecessários tendo em conta as capacidades já existentes dos países com armas nucleares.
Os EUA não apresentaram nenhuma prova contra a Rússia depois de a acusarem de supostos planos para implantar armas nucleares no espaço, disse aos repórteres o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia.
"Os norte-americanos estão usando o assunto para fins de propaganda, estão fazendo acusações baseadas em nada, sem o menor sinal de evidências, essa é a maneira usual deles. Os representantes sensatos da comunidade internacional entenderam isso há muito tempo e simplesmente não podem levar a sério as acusações americanas dessa natureza", disse Sergei Ryabkov.
Ele sublinhou que o aparecimento de armas nucleares no espaço em geral não é uma boa ideia.
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"Esse ambiente para a implantação de tais armas não é adequado. Os sistemas existentes de lançamento delas [de armas nucleares] nos países que são membros do 'quinteto' nuclear, na maioria dos casos, incluem uma tríade – de baseamento terrestre, marítimo e aéreo. Nem todos, mas pelo menos a maioria dos países do 'quinteto' nuclear com armas nucleares a têm, e [isso] chega", avaliou.
Na última semana a mídia norte-americana informou que legisladores dos EUA poderiam ter sido informados durante uma reunião secreta sobre os supostos planos da Rússia de implantar armas nucleares no espaço para uso contra satélites.
Dmitry Peskov, porta-voz presidencial da Rússia, disse que a Casa Branca, ao anunciar tal como uma "séria ameaça à segurança nacional", estava tentando incentivar o Congresso dos EUA a votar a favor de um projeto de lei sobre a alocação de dinheiro para a Ucrânia.
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