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EUA tentam barrar resolução da Argélia na ONU e empurram Oriente Médio para catástrofe, diz Lavrov

© Sputnik / Aleksei MaishevO ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, participa de uma cerimônia para depositar coroas de flores em placas memoriais aos diplomatas soviéticos e russos falecidos na sede do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, 10 de fevereiro de 2023
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, participa de uma cerimônia para depositar coroas de flores em placas memoriais aos diplomatas soviéticos e russos falecidos na sede do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, 10 de fevereiro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 13.02.2024
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A guerra entre Israel e Hamas já dura 130 dias na Faixa de Gaza. Na visão do chanceler russo Sergei Lavrov, as ações norte-americanas empurram não só a Palestina e Israel, mas "todo o Oriente Médio para uma catástrofe".
O ministro relatou que, neste momento, os Estados Unidos estão empregando esforços para impedir a votação da resolução apresentada pela Argélia perante o Conselho de Segurança das Nações Unidas.
O país do norte da África, que iniciou o seu mandato como membro não permanente do órgão para o período de 2024 a 2025, preparou um projeto de resolução que aborda questões de cessar-fogo em Gaza, continuou Lavrov.

O projeto ainda não foi posto em votação, mas Washington já está "fazendo todo o possível" para evitá-lo, afirmou o chanceler.

Comentando a escalada da crise, Lavrov sublinhou que a mesma ainda não atingiu o seu máximo, e que as suas consequências podem ser observadas em outras partes da região. O ministro enfatizou a situação na Cisjordânia, apontando incursões militares nestes territórios que causaram vítimas mortais.
"Mas também fora dos territórios palestinos há ataques com mísseis e bombas contra o território da Síria, do Iraque, bombardeamentos de bases americanas na Síria, no Iraque e na Jordânia", declarou.
Lavrov também citou as tensões no mar Vermelho, bem como no Iêmen, que "se tornou mais um alvo dos ataques aéreos ilegítimos e agressivos dos EUA e do Reino Unido".
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O ministro ainda observou que Washington, apostando no seu domínio no Oriente Médio, procura impedir Moscou de participar nos esforços internacionais para estabelecer a paz e a estabilidade na região.
"Os Estados Unidos bloquearam o trabalho do quarteto de mediadores internacionais para o acordo no Oriente Médio formado por Rússia, EUA, ONU e a União Europeia", disse o chanceler, acrescentando que os EUA estão a "impor as suas próprias receitas, longe da realidade, soluções unilaterais que não têm em conta as especificidades nem dos países nem da região na situação atual".
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O porta-voz da Presidência russa, Dmitry Peskov, disse nesta terça-feira (13) que a Rússia apoiará qualquer iniciativa para a libertação dos reféns e o cessar-fogo em Gaza "se o objetivo de alcançar uma solução abrangente para o problema palestino não for perdido".

"Estamos dispostos a apoiar qualquer ação que conduza à libertação dos reféns e a um cessar-fogo. É claro que têm de ser ações construtivas, visando uma solução abrangente para o problema no âmbito das conhecidas resoluções anteriormente adotadas pelo Conselho de Segurança [da ONU]", disse Peskov a repórteres.

A Rússia e outros países instam Israel e o Hamas a concordarem com um cessar-fogo e a defenderem uma solução de dois Estados, aprovada pela ONU em 1947, como a única forma possível de alcançar uma paz duradoura na região.
Em 7 de outubro, o movimento Hamas atacou Israel a partir da Faixa de Gaza, deixando cerca de 1.200 mortos, número que cresceu posteriormente para cerca de 1.330 após a perda de soldados na campanha militar. Até agora, os ataques israelenses deixaram quase 28.500 palestinos mortos e mais de 68.100 feridos.
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