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A um dia das eleições, tensões no Paquistão crescem após dois ataques matarem pelo menos 26 pessoas
A um dia das eleições, tensões no Paquistão crescem após dois ataques matarem pelo menos 26 pessoas
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Em meio ao encerramento das campanhas eleitorais no Paquistão, a um dia da população ir às urnas, o país viu um crescimento das tensões nesta quarta-feira (7)... 07.02.2024, Sputnik Brasil
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Conforme a mídia local, foram duas explosões perto de escritórios de candidatos eleitorais na província do Baluchistão. No primeiro ataque, foram 14 mortes no escritório de um candidato independente. Já o segundo foi perto de uma cidade na fronteira com o Afeganistão, onde a unidade de um partido religioso do país foi alvo de um ataque que provocou 12 mortes. Dezenas de pessoas ficaram feridas.Os casos provocaram preocupações às vésperas das eleições do país, que vive uma grave crise econômica. Nos últimos meses, também ocorreram aumento dos ataques de militares e a prisão de Imran Khan, vencedor da última eleição nacional.O Talibã paquistanês (organização sob sanções da ONU por atividade terrorista) e outros grupos separatistas são responsáveis por outros diversos ataques, como o que ocorreu na segunda-feira (5), quando outras dez pessoas morreram em uma delegacia de polícia.Eleições adiadas em quatro distritosAs tensões já levaram ao adiamento das eleições em pelo menos quatro distritos de votação no país, informou a comissão eleitoral. Agora as pessoas vão votar para eleger 265 assentos na Assembleia Nacional em vez de um total de 266. A votação também será realizada para 590 assentos na assembleia provincial em vez de 593.Outra medida que será tomada no dia das eleições é o fechamento das fronteiras do país com o Irã e o Afeganistão por motivos de segurança."Para garantir total segurança durante as eleições gerais, que serão realizadas no Paquistão em 8 de fevereiro de 2024, as passagens de fronteira com Afeganistão e Irã permanecerão fechadas tanto para cargas quanto para pedestres", disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mumtaz Zahra Baloch.
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A um dia das eleições, tensões no Paquistão crescem após dois ataques matarem pelo menos 26 pessoas
13:36 07.02.2024 (atualizado: 14:53 07.02.2024) Em meio ao encerramento das campanhas eleitorais no Paquistão, a um dia da população ir às urnas, o país viu um crescimento das tensões nesta quarta-feira (7), após dois ataques provocarem a morte de pelo menos 26 pessoas.
Conforme a mídia local, foram duas explosões perto de escritórios de candidatos eleitorais na
província do Baluchistão. No primeiro ataque, foram 14 mortes no escritório de um candidato independente. Já o segundo foi perto de uma
cidade na fronteira com o Afeganistão, onde a unidade de um partido religioso do país foi alvo de um ataque que provocou 12 mortes. Dezenas de pessoas ficaram feridas.
Os casos provocaram preocupações às vésperas das eleições do país, que vive uma grave crise econômica. Nos últimos meses, também ocorreram aumento dos ataques de militares e a prisão de Imran Khan, vencedor da última eleição nacional.
O Talibã paquistanês (organização sob sanções da ONU por atividade terrorista) e
outros grupos separatistas são
responsáveis por outros diversos ataques, como o que ocorreu na segunda-feira (5), quando outras dez pessoas morreram em uma delegacia de polícia.
Eleições adiadas em quatro distritos
As
tensões já levaram ao adiamento das eleições em pelo menos quatro distritos de votação no país, informou a comissão eleitoral. Agora as pessoas vão votar para eleger 265 assentos na Assembleia Nacional em vez de um total de 266. A votação também será realizada para 590 assentos na assembleia provincial em vez de 593.
Outra medida que será tomada no dia das eleições é o
fechamento das fronteiras do país com o Irã e o
Afeganistão por motivos de segurança.
"Para garantir total segurança durante as eleições gerais, que serão realizadas no Paquistão em 8 de fevereiro de 2024, as passagens de fronteira com Afeganistão e Irã permanecerão fechadas tanto para cargas quanto para pedestres", disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mumtaz Zahra Baloch.
